No ranking mundial da felicidade, que avalia a vida da população dos países, o Brasil subiu de posição e agora está entre os 45 mais felizes do mundo. De 49º lugar, passou para 44º.
E os jovens são os responsáveis por melhorar esse “índice”, que considera as oportunidades de cada nação.
Lideram o ranking: Finlândia, Dinamarca e Islândia. Mas o Brasil caminha bem. Veja abaixo a lista.
Felicidade global
O Relatório Mundial da Felicidade 2024 (World Happiness Report) fornece dados importantes sobre bem-estar e felicidade global.
Os dados são coletados entre mais de 100 mil pessoas ao redor do mundo, que classificam sua felicidade. O relatório reúne a Gallup, o Centro de Pesquisa em Bem-estar de Oxford, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e o Conselho Editorial do WHR.
Especialistas, que analisam os dados, consideram uma série de fatores que contribuem para a felicidade global. São aspectos que dizem respeito às oportunidades oferecidas no país onde as pessoas vivem e às circunstâncias que as cercam.
Mais de 100 mil pessoas no mundo responderam aos questionários, classificando a felicidade de 1 a 10. Os fatores considerados são:
América Latina e felicidade
Acima do Brasil, no relatório aparecem sete países latinos. Argentina, Paraguai e Honduras estão atrás do Brasil.
Ao lado de cada país está sua posição. A seguir, os 10 países melhores posicionados:
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Os 20 países mais felizes
O Brasil ainda não está neste seleto grupo, mas conseguiu avançar cinco posições de 2023 para 2024.O que chama a atenção o fato de os países nórdicos predominarem na lista.
Dos 20 mais felizes, apenas os Países Baixos, Austrália, Canadá e Reino Unido têm populações superiores a 15 milhões de habitantes.
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Israel
- Países Baixos
- Noruega
- Luxemburgo
- Suíça
- Austrália
- Nova Zelândia
- Costa Rica
- Kuwait
- Áustria
- Canadá
- Bélgica
- Irlanda
- Tchéquia
- Lituânia
- Reino Unido
No final da lista estão Lesoto, Líbano e Afeganistão.
Felicidade dos jovens
No relatório, é verificado em capítulo à parte a felicidade dos jovens. Foi constatado que, em geral, está relacionada também à felicidade dos pais, o envolvimento com a escola e a comunidade em que estão inseridos – igreja, clube e grupos esportivos. Portanto, família feliz, jovens mais felizes.
Porém, o aspecto negativo é que as gerações atuais demonstram menos felicidade do que as anteriores. Como se fossem mais pessimistas do que os pais e avós, por exemplo.
A importância da saúde mental é destacada pelos especialistas. Países como Lituânia, Israel e Sérvia, apesar das dificuldades, apresentam jovens mais felizes, evidenciando a importância de um apoio da chamada rede mais abrangente.
EUA caem no ranking
Pela primeira vez em 12 anos, os Estados Unidos não estão entre os 20 países mais felizes do mundo. Os EUA estão na 23ª posição.
Eles perderam posição para os Emirados Árabes Unidos e a Eslovênia, que aparecem logo à frente, em 22º e 21º lugares, respectivamente.
O relatório, em inglês, com 158 páginas, pode ser lido aqui.
No ranking da felicidade no mundo, o Brasil está em 44ª posição e os jovens lideram. Foto: Freepik
Fonte: sonoticiaboa
