“Equipe, animal resgatado”. Essas foram as últimas palavras do subtenente Marco Antônio Cordeiro, enquanto estava salvando a vida de um cachorro preso em um penhasco na cidade de Alfredo Chaves (ES), em 2019.
Infelizmente, o bombeiro, que usou a técnica de rapel para resgatar o , acabou se ferindo na ação e não resistiu. Mais de três anos depois, seu ato heroico continua sendo lembrado e ele foi homenageado com o nome de uma rua em Vila Velha (ES).
A rua que recebeu o nome do subtenente fica no bairro Vale Encantando, em um local que dá acesso à sede do Corpo de Bombeiros.
A ideia partiu de comerciantes que queriam homenageá-lo e manter viva a lembrança do que ele fez para salvar a vida de um animalzinho indefeso. Por mais que o resgate tenha sido em outra cidade, Marco Antônio era morador de Vila Velha. Logo, nada mais justo do que fazer essa homenagem em sua terra.
No dia do acidente, a equipe dos bombeiros tinha sido acionada por volta das 9h para resgatar o cachorro que não conseguia descer da pedra e estava preso lá há 3 dias. Era um local de difícil acesso que ninguém alcançava. Sem água, sem comida e sem cuidados, o animal morreria ali em questão de tempo.
Ao fazer o resgate, Marco Antônio ficou pendurado pela corda. Um helicóptero foi acionado para socorrer o subtenente, mas ele, infelizmente, não sobreviveu.
Não há muitos detalhes na internet sobre como tudo aconteceu ou sobre a gravidade dos ferimentos (assim como também não foi esclarecida a situação do cachorro após o acidente). Uma das possibilidades levantadas é que uma pedra teria se deslocado e atingido o bombeiro.
Uma referência na corporação
“Era um profissional exemplar, sempre dedicado a salvar vidas, a trabalhar em prol de toda a sociedade. Nesse momento, agora, só temos esse sentimento de perda, é um momento de abraçar a família, de proteger e mostrar que realmente somos um corpo, um Corpo de Bombeiros que cuida também das famílias dos nossos militares em situações como a fatalidade que aconteceu ontem”, disse ao , na época do acidente, o tenente-coronel Carlos Wagner Borges, também do Corpo de Bombeiros.
O tenente-coronel ressaltou ainda que Marco Antônio era um bombeiro altamente qualificado e muito admirado, chegando a treinar e passar seus conhecimentos para profissionais de outros estados. No dia em que aconteceu a fatalidade, ele estava completando 23 anos de corporação.
Marco Antônio pode não estar mais aqui, mas seus atos de coragem, de bravura, de amor pela profissão estarão sempre presentes na vida de todos aqueles que ele ajudou. Do cachorro preso no penhasco a todas as pessoas que ele socorreu em 23 anos de profissão, seu legado não será esquecido.
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Um ser-humano que mostrou o verdadeiro significado da palavra “herói”!
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.