Tem novidade na Turma da Mônica! Os quadrinhos que conquistaram gerações inteiras por suas histórias divertidas incluíram um novo integrante: Bernardo, um garoto com nanismo. O mais curioso é que o personagem foi inspirado em um menino da vida real, o Bernardo Hoffman, que mora em Caxias do Sul (RS).
O livro com o Bernardo chama Nosso Amigo com Nanismo e mostra Mônica, Cebolinha, Magali e outros no primeiro dia de aula na Escola Limoeiro.
Eles conhecem o personagem na entrada da sala de aula e, logo de cara, acham que ele é um aluno mais novo devido à sua baixa estatura. A partir da convivência com o novo colega de sala, passam a descobrir mais sobre a importância da inclusão e do respeito às diferenças.
O lançamento do livro está previsto para 25 de novembro, quando é comemorado o Dia Nacional do Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo. A publicação tem 32 páginas ilustradas e será lançada pela editora Culturama, cujo diretor-presidente, Fabio Hoffman, é o pai do Bernardo.
“A inclusão e a representatividade fazem parte do dia a dia da Turma da Mônica e é muito bom saber que conseguimos, cada vez mais, retratar tantas crianças ao redor do mundo. Temos certeza de que essa história e esse personagem vão contribuir para melhorar a vida das pessoas com nanismo”, disse, ao , , o famoso criador da Turma da Mônica.
Como é a vida de Bernardo
O Bernardo da vida real é aluno do 3º ano do ensino fundamental e concilia os estudos com a música e o futebol, suas grandes paixões. Na escola, o garoto precisou de alguns ajustes em relação à altura dos móveis para que pudesse se adaptar. Sua mãe, Flávia, também faz um trabalho de conscientização para mostrar ao filho que ele não se limita à deficiência.
“A gente sempre procurou deixar claro para ele que o nanismo é um pedaço, é uma característica da vida dele, não é o todo. Ele é o Bernardo teimoso, inteligente, esperto, que gosta disso e daquilo e tem nanismo.
Ele tem muitos amigos, tem uma vida, digamos, normal, mas é óbvio que tem pessoas que vão olhar e apontar. Já passamos por algumas coisas. O mais importante que a gente teve que aprender é o fortalecimento dentro de casa, para que ele possa ir para a rua e conseguir superar essas coisas”, diz a mãe.
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E é justamente por meio da representatividade que podemos combater o preconceito e dar voz a todas as pessoas Parabéns a toda a equipe da Turma da Mônica pela iniciativa!
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.