Ser um aluno novo em uma escola nova pode ser algo bem desafiador para qualquer adolescente, não é mesmo? E a situação se torna ainda mais complicada quando se é um jovem PCD. Afinal, nunca se sabe qual será a reação das outras pessoas.
Sergio Peralta, de 15 anos, faz parte desse grupo de garotos com algum tipo de deficiência física e que precisou enfrentar o temido “primeiro dia de aula em uma nova escola”. Ao chegar ao colégio de Hendersonville, perto de Nashville, nos Estados Unidos, no outono de 2022, ele esperava de tudo, menos ser acolhido da maneira mais linda possível por alguns dos seus colegas de turma.
Desde que se entende por gente, Sergio sempre lutou para evitar ao máximo olhares e comentários de pessoas curiosas em relação a uma deficiência de nascença: a mão direita que não se formou completamente, deixando o jovem sem os movimentos do membro.
“Conforme eu crescia, como durante meus primeiros anos de escola, muitas pessoas me perguntavam o que havia de errado com … minha mão, muitas pessoas, e eu costumava dizer mesmo no jardim de infância: ‘Eu nasci assim ‘”, explicou o jovem em entrevista à CBS News.
Receoso, Sergio afirmou que nos primeiros dias em Hendersonville teve vontade de esconde a sua mão. Mas, é claro, que não tinha como passar despercebido e um professor de engenharia da escola, Jeff Wilkins, acabou descobrindo a condição do estudante e prometeu a ele que seus colegas poderiam lhe dar uma ajudinha.
RESULTADO EM MÃOS
Extremamente proativo e altruísta, um grupo de amigos se uniu e passou quatro semanas projetando, imprimindo em 3D e adaptando uma mão protética para Sergio, que também ajudou.
Com o modelo final pronto, o jovem fez o seu primeiro teste e pegou uma bola com a mão direita. Sucesso!
Apesar de ter crescido sem o membro totalmente formado, o garoto era capaz de fazer diversas coisas do dia a dia. Mas até então, não conseguia jogar bola, algo que mudou depois que provou a prótese.
Orgulhoso dos seus alunos, o diretor Bob Cotter disse que os jovens aceitaram o desafio de transformar conceitos abstratos em realidade. Para ele, a mão robótica de Sergio é “uma prova para os alunos… que se preocupam uns com os outros e com o programa que Jeff Wilkins construiu”.
GRATIDÃO
Todo contente com o presentão que recebeu, Sergio que nunca esperaria tanta gentileza e a criatividade de seus colegas.
De acordo com o jovem, ele nem ao menos conhecia o grupo de estudantes. Mas foi apresentado a eles através do professor e acabou conhecendo aqueles que viriam a se tornar os seus grandes amigos do colegial.
“Vivi sem uma mão por 15 anos e eles me ofereceram duas. É algo realmente muito legal. Ninguém nunca me ofereceu essas coisas – isso mudou minha vida”, finalizou.
Como é bom ver jovens tão inteligentes e empáticos, não é mesmo? Por mais pessoas assim!
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Fonte: The Guardian.
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Fonte: awebic