O pedido foi protocolado no último dia 10, a fim de que a proibição seja válida já para o jogo que está que está marcado para domingo (19) contra Sport Sinop. Na manhã desta segunda-feira (13), contudo, a tabela sofreu alteração e a partida que aconteceria nesta semana ficará para o próximo dia 25.
O documento se baseia no último jogo do Mixto realizado na Arena na quinta-feira (9) contra o Nova Mutum. No pedido, a Secretaria afirma que “verificou-se a ocorrência de vandalismo por parte da torcida do Mixto, que acabou por depredar algumas cadeiras da arquibancada Leste inferior, a qual fora solicitada para uso, conforme Termo de Uso realizado entre esta Secretaria e Mixto”.
Para embasar o pedido, a pasta anexa à solicitação fotos da torcida depredando cadeiras e ainda as cadeiras quebradas após a partida.
“Desta forma, a par das fotos em anexo, solicitamos providências junto ao órgão responsável competente – com a máxima urgência, sem prejuízo aos próximos jogos que serão sediados na Arena –, de modo a serem reparados os danos e avarias causadas ao bem público, inclusive com a proibição de torcida do Mixto em jogos realizados na Arena Pantanal, a fim de tolher a reiteração de semelhante conduta”, pede a Secretaria.
Vale ressaltar que não é de hoje que a torcida Boca Suja vem dando trabalho. No início deste mês, a Polícia Militar de Mato Grosso acionou o Juizado Especial do Torcedor a fim de barrar a torcida organizada do Mixto dos jogos do time durante o ano de 2023.
A medida é reflexo de uma confusão que foi registrada no Estádio Eurico Gaspar Dutra, o ‘Dutrinha’, depois do confronto entre Mixto e Cacerense no dia 2 de fevereiro.
Na oportunidade, os mixtenses foram derrotados por 1 a 0 e, na saída do jogo, os ânimos se exaltaram e os torcedores acabaram atacando o empresário João Dorileo Leal, na diretoria do Mixto Esporte Clube desde 2022.
Além disso, foram registradas depredações no estádio. O fato, inclusive, fez com que o Mixto fosse proibido de jogar no estádio, fazendo com que os jogos fossem transferidos para Arena.
No ultimo dia 10, contudo, a juíza Patrícia Ceni, do Juizado Especial do Torcedor de Cuiabá, rejeitou pedido que havia sido feito pela Policia Militar alegando ausência de fundamentação legal que pudesse justificar o deferimento do pedido da corporação.
Diante disso, a magistrada julgou o feito improcedente e determinou a extinção do processo.
Fonte: leiagora