A taça do Campeonato Brasileiro de 2022 já conhece o caminho de casa: a Sala de Troféus do Maior Campeão do Brasil. Com a derrota do Internacional para o América-MG por 1 a 0, em Belo Horizonte (MG), o Palmeiras confirmou na tarde desta quarta-feira (02) seu 11º título da principal competição nacional e registrou uma campanha histórica. Líder desde a 10ª rodada, invicto há 19 jogos e sem perder como visitante até o momento, mais uma vez o Alviverde Imponente ostentou sua fibra e mostrou ao país que de fato é campeão.
O hendeca foi garantido com três rodadas de antecedência. Consistente e regular, o Palmeiras é o time com mais vitórias (21, seguido pelo Flamengo, com 18), menos derrotas (duas, seguido pelo Internacional, com cinco), melhor saldo de gols (37, seguido pelo Flamengo, com 24), melhor ataque (59 gols, seguido por Flamengo e Fluminense, ambos com 56), melhor defesa (22 gols sofridos, seguido pelo Internacional, com 31), maior série de vitórias (seis, entre a 17ª e a 22ª rodada) e maior série invicta nesta edição do Brasileiro (19 jogos, 3ª maior da história dos pontos corridos).
Até o final da competição, o Verdão irá completar 29 rodadas como líder, recorde na história do clube, e alcançará a 3ª posição na lista geral de liderança em uma mesma edição do torneio, superando o São Paulo de 2006, com 27.
Fora de casa, o Palmeiras ostenta uma série de 17 jogos de invencibilidade (dez vitórias e sete empates). Esta já é a maior sequência invicta de um clube como visitante em uma mesma edição da competição, superando os 15 jogos de Internacional de 1972, Vasco de 1978 e São Paulo de 2006. O time alviverde registra o melhor aproveitamento como visitante na história dos pontos corridos, implantado em 2003 (72,5%, seguido por Fluminense de 2012, com 68,4%), e ainda pode ser o primeiro clube a terminar o Brasileiro sem ser derrotado fora de casa desde então, além de poder alcançar o recorde de vitórias com mando adversário no atual formato, ou seja, desde 2006 (tem 10 contra 11 de Fluminense de 2012 e Flamengo de 2019).
Com somente duas derrotas até aqui, o clube também briga para ser o campeão com o menor número de revezes nos pontos corridos (os atuais recordistas são São Paulo de 2006, Palmeiras de 2018 e Flamengo de 2019, todos com quatro resultados negativos). Por fim, ainda pode se tornar o campeão com maior número de jogos sem sofrer gols (atualmente são 18 partidas com a baliza a zero contra 22 do São Paulo de 2007).
O desempenho e a invencibilidade nos clássicos estaduais serviram de cereja no bolo da conquista: em seis duelos contra os rivais paulistas, foram cinco vitórias e um empate.
Campeão também em 1960, 1967, 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016 e 2018, o Palmeiras se mantém como o clube com mais títulos brasileiros, condição alcançada desde 1973, quando faturou o hexacampeonato. O Verdão dividiu a ponta com o Bahia em 1960 e com Bahia e Santos em 1961. Depois, dividiu a liderança com o Santos de 1973 a 1992, assumiu a ponta isoladamente de 1993 a 2003, dividiu novamente com o Santos de 2004 a 2015 (ambos com oito conquistas cada) e desde 2016 segue isolado na liderança.
O Palmeiras também é o único clube a ostentar títulos brasileiros em seis diferentes décadas (anos 50, 60, 70 e 90 do século XX e décadas de 10 e 20 do século atual). Considerando todos os torneios nacionais, o Maior Campeão do Brasil segue na ponta: agora são 16 conquistas (11 Campeonatos Brasileiros, quatro Copas do Brasil e uma Copa dos Campeões).
Este foi o sétimo título em um período de três anos, feito inédito na história do clube – o recorde anterior era de cinco taças em um triênios, alcançado quatro vezes: 1950 a 1951, 1972 a 1974, 1993 a 1994 e 1998 a 2000. Desde o início de 2020, o Verdão conquistou duas Libertadores (2020 e 2021), dois Campeonatos Paulista (2020 e 2022), uma Copa do Brasil (2020), uma Recopa (2022) e um Campeonato Brasileiro (2022).
No dia exato em que comemoram dois anos desde a chegada ao clube, Abel Ferreira e sua comissão escreveram mais uma página de um livro vitorioso no Brasil. Com o título do Brasileirão 2022, Abel faturou o sexto troféu pelo Palmeiras e igualou Felipão, ficando atrás apenas de Ventura Cambon (7), Vanderlei Luxemburgo (8) e Oswaldo Brandão (10). Os portugueses, que desembarcaram no Brasil no dia 2 de novembro de 2020, já haviam sido campeões da Conmebol Libertadores (2020 e 2021), da Copa do Brasil (2020), da Recopa Sul-Americana (2022) e do Campeonato Paulista (2022).
Entres os atletas, Danilo, Gabriel Menino, Zé Rafael, Raphael Veiga, Rony, Wesley e Veron entraram para o seleto grupo de jogadores que conseguiram conquistar o Paulista, o Brasileiro, a Copa do Brasil e a Libertadores pelo Palmeiras, se juntando a Weverton, Luan, Gustavo Gómez, Marcos Rocha, Mayke, Gustavo Scarpa e Dudu do atual elenco. Completam a lista Velloso, Cleber, Vitor Hugo, Felipe Melo, Lucas Lima, Zinho e Willian.
Tricampeão da competição pelo clube, Dudu alcançou o topo do ranking de jogadores que mais venceram pelo Verdão no torneio nacional. O camisa 7 chegou a 117 vitórias e superou o goleiro Emerson Leão, com 112. Com seis gols nesta edição, o atacante ainda aparece em segundo na lista de atletas que mais marcaram pelo Palmeiras em brasileiros, com 49 gols, atrás apenas de Cesar Maluco, com 61, e em terceiro entre os que mais atuaram, com 209 jogos, depois de Leão, com 232, e Ademir da Guia, com 216.
Durante a campanha do hendeca, Gustavo Gómez se tornou o zagueiro com mais gols pelo clube em Brasileiros, com 15 (9 marcados nesta edição). Contando a temporada completa, os zagueiros registraram a maior artilharia da história alviverde com 22 no total (11 de Gustavo Gómez, dez de Murilo e um de Luan), superando a antiga melhor marca de 18 bolas na rede alcançada duas vezes: em 1999 (dez gols de Júnior Baiano, cinco de Roque Jr., dois de Cléber e um de Agnaldo) e em 2006 (quatro de Daniel, três de Gamarra e Nen e dois de Dininho, Douglas, Leonardo Silva e Thiago Gomes).
As Crias da Academia também tiveram protagonismo, sendo esta a campanha com o maior número de atletas formados nas categorias de base alviverde marcando gols – seis jogadores balançaram as redes: Danilo, Wesley, Gabriel Veron, Gabriel Menino, Vanderlan e Endrick. Neste cenário, o Brasileirão 2022 se tornou o momento ideal para estreia de Endrick. A revelação entrou em campo aos 16 anos, dois meses e 15 dias e se tornou o atleta mais jovem a jogar pelo Palmeiras em toda a história. Com os gols diante do Athletico-PR, ele também se tornou o palmeirense mais jovem a marcar pelo Verdão, aos 16 anos, 3 meses e 4 dias de idade – o recorde anterior pertencia a Heitor, maior artilheiro do clube até os dias atuais, que fez seu primeiro gol aos 16 anos, 11 meses e 14 dias.
Confira outras marcas do Palmeiras na competição:
> Mais vezes no G-4: 24 (11 títulos, 4 vices, 2 terceiros e 7 quartos lugares).
> Maior goleada em finais: 8 a 2 no Fortaleza em 1960
> Campeão com menos derrotas nos pontos corridos: 4 em 2018
> 3ª melhor campanha de título da história: 78% de aproveitamento em 1993
> 4ª maior sequência de rodadas na liderança dos pontos corridos: 25 em 2022 (em andamento)
> Maior série de vitórias como mandante na história: 18 entre 2018 e 2019
> Maior série de vitórias como visitante na história: 10 entre 1993 e 1994
> Maior série invicta dos pontos corridos e 3ª no geral: 33 jogos entre 2018 e 2019
> 2ª maior série invicta em uma edição de pontos corridos: 23 jogos em 2018
> Maior série invicta como visitante dos pontos corridos e 4º no geral: 19 jogos entre 2021 e 2022 (em andamento)
> Maior série invicta como visitante em uma mesma edição: 17 jogos em 2022 (em andamento)
> Maior série invicta em clássicos estaduais: 25 jogos contra o São Paulo entre 1974 e 2000
Fonte: Agência Esporte
O São Paulo empatou com o Atlético-MG em 2 a 2 na noite desta terça-feira (01.11), no Morumbi, em duelo válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2022.
Os gols da partida foram marcados por Calleri (2) e Vargas (2). Com o resultado, o Tricolor se manteve na oitava colocação, agora com 51 pontos.
No próximo sábado (5), às 16h30, no Maracanã, a equipe são-paulina visitará o Fluminense na sequência do torneio nacional.
Para encarar os mineiros, o time não contou com Caio (cirurgia no joelho direito), Gabriel (transição física após lesão no ligamento colateral medial do joelho direito), Diego Costa (aprimora a forma após tendinite no joelho direito), Alisson (dores na coxa direita), Miranda (lesão no ligamento colateral medial do joelho esquerdo), Igor Vinícius (pubalgia), Nikão (desconforto na região do adutor esquerdo), Moreira (lesão ligamentar no joelho esquerdo) e Arboleda (seleção equatoriana).
Com a volta de Pablo Maia, que cumpriu suspensão diante do Atlético-GO (2 x 1), o técnico Rogério Ceni escalou a equipe com Felipe Alves; Rafinha, Ferraresi e Léo; Reinaldo, Pablo Maia, Nestor e Welington; Patrick, Luciano e Calleri.
O primeiro tempo foi bem disputado, movimentado e com reviravolta no placar. Aos 24 minutos, os visitantes largaram na frente com gol de Vargas, em cobrança de pênalti após bola na mão de Pablo Maia.
Antes mesmo do intervalo, o Tricolor contou com a pontaria afiada de Calleri para virar o marcador. Aos 39 minutos, após cobrança de escanteio e rebote em chute de Ferraresi, o camisa 9 acertou um belo chute para empatar! 1 a 1.
Dez minutos depois, já nos acréscimos, o centroavante argentino demonstrou oportunismo para balançar as redes novamente: Léo recebeu inversão de jogo de Reinaldo e bateu cruzado. Calleri desviou, o goleiro espalmou e o atacante apareceu para aproveitar o rebote e marcar! 2 a 1.
Na etapa complementar, o Atlético-MG empatou aos 35 minutos, com Vargas. O São Paulo tentou reagir de novo, porém, não conseguiu derrotar o adversário: 2 a 2.
SÃO PAULO 2 x 2 ATLÉTICO-MG
Local: Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 01/11/2022 (terça-feira)
Público: 23.835 torcedores
Renda: R$ 1.066.087,00
Gols: Vargas (24/1T), Calleri (39/1T), Calleri (49/1T) e Vargas (35/2T)
Cartões amarelos: Pablo Maia (22/1T), Welington (24/1T), Guga (26/1T), Nestor (33/1T), Jair (40/1T), Jemerson (15/2T), Pavón (16/2T), Cuca (48/2T) e Everson (49/2T)
SÃO PAULO: Felipe Alves; Rafinha (Bustos, 40/2T), Ferraresi e Léo; Reinaldo (Luizão, 30/2T), Pablo Maia, Nestor (Igor Gomes, 36/2T) e Welington; Patrick (Luan, 30/2T), Luciano (Marcos Guilherme, 36/2T) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni.
Atlético-MG: Everson; Guga (Mariano, intervalo), Jemerson, Junior Alonso (Réver, intervalo) e Dodô (Rubens, 26/2T); Allan, Jair (Sasha, 33/2T) e Zaracho; Ademir (Pavón intervalo), Vargas e Keno. Técnico: Cuca.
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Alex dos Santos (SC)
Quarto Árbitro: Douglas Marques das Flores (SP)
Analista de Campo: Celso Barbosa de Oliveira (SP)
Árbitro de Vídeo: Wagner Reway (PB)
AVAR: Cleriston Clay Barreto Rios (SE)
Observador de VAR: Italo Medeiros de Azevedo (RN)
Fonte: Agência Esporte
A Seleção Masculina Sub-17 goleou o Chile por 5 a 0 no primeiro dos quatro amistosos preparatórios agendados em São Luís, no Maranhão. Com gols de Pedrinho (2x), Da Mata (2x) e Jefinho, o Brasil empolgou a torcida maranhense no Estádio Castelão, na noite desta terça-feira (1).
O Brasil começou a impor o seu jogo ofensivo logo aos cinco minutos. A pressão sobre a bola rendeu escanteio. Na cobrança, Rodrigo Cezar cabeceou sozinho. Quase abriu o placar.
Aos sete minutos, Rayan arriscou primeiro chute de fora da área. Bola passou por cima. Aos 8 minutos, após uma boa triangulação entre Pedrinho, Esquerdinha e Lucas Camilo, a bola fica com o camisa seis, que invadiu a área e chutou forte, mas bola foi para fora.
Aos 15 minutos, Rodrigo recebeu linda bola de Pedrinho e chutou para defesa do goleiro chileno. A organização defensiva brasileira aliada a boa criação com a bola nos pés reverteu em gol.
Aos 18, Rodrigo arrancou livre pela direita e cruzou rasteiro, com força. Pedrinho deu o carrinho entre a defesa e colocou a bola nas redes. 1 a 0 para o Brasil.
A Seleção Sub-17 seguiu controlando as ações e impedindo qualquer ação ofensiva do Chile. O adversário conseguiu o primeiro chute ao gol brasileiro aos 30 minutos. Bola passou ao lado esquerdo de Phillipe.
No segundo tempo, o Brasil voltou com a mesma equipe e com a mesma vontade de aumentar o placar no Castelão. Aos 8, Pedrinho cobrou falta sofrida por Esquerdinha na entrada da área. Bola passou perto.
O técnico Phelipe começou a mexer na equipe. Entraram Ricardo e Luiz Gustavo (Bahia) nos lugares de Rodrigo e Guilherme.
Já no primeiro escanteio após as substituições, o Brasil ampliou o placar. Cruzamento perfeito de Esquerdinha, e cabeçada forte de Da Mata. Sem chances para o goleiro chileno. Jogador mais insinuante do Brasil, Pedrinho arrancou pela direita, driblou dois chilenos, foi para a linha de fundo e cruzou. O zagueiro chileno colocou para dentro do próprio gol. 3 a 0 para o Brasil.
Leal fez mais duas mexidas para dar mais fôlego no meio campo e no ataque. Os gremistas Jefinho e Alysson entraram nos lugares de Rayan e Lucas Camilo. Em seguida, o zagueiro Da Mata pegou a sobra após vacilo da zaga no escanteio e marcou o quarto gol brasileiro, seu segundo na partida.
Já na reta final do jogo, Bernardo Valim e João Souza substituíram Pedrinho e Matheus Ferreira. Já nos acréscimos, Jefinho acertou um chute colocado e marcou o quinto do Brasil. Goleada no Castelão e torcida empolgada com o time sub-17 brasileiro.
O Brasil volta a campo na próxima quinta-feira (3) para reencontro com Chile às 19h30, no Estádio do Castelão.
BRASIL: Phillipe Gabriel, Vitor Reis, Da Mata, Dalla Corte (c), Esquerdinha, Guilherme (Luiz Gustavo), Matheus Ferreira (Bernardo Valim), Lucas Camilo (Jefinho), Rayan (Alysson), Pedrinho (João Souza) e Rodrigo Cezar (Ricardo). Técnico: Phelipe Leal.
CHILE: Claudio Chandia, Felipe Faundez, Iván Román, Benjamin Molina, Lucas Velázques, Francisco Marchant, Ignácio Vásquez, Bástian Escobar, Alejandro Hales e Diego Opazo. Técnico: Hernan Caputto.
Fonte: Agência Esporte