“Os canais Al-Kass lamentam a morte de Khaled Al-Musallam, fotógrafo do Departamento de Criatividade”, escreveu a emissora, sem dar mais detalhes.
O repórter árabe é o segundo profissional a falecer durante a cobertura do Mundial de futebol. Também no sábado, o jornalista norte-americano Grant Wahl, de 48 anos, morreu após ter se sentido mal na partida entre Argentina e Holanda.
O profissional dos EUA desmaiou na tribuna de imprensa do estádio Lusail, com um mal súbito, e a equipe de emergência não conseguiu ressuscitá-lo. Ainda não se sabe exatamente a causa da morte. Ele estava cobrindo a oitava Copa do Mundo de sua carreira.
Especialista em futebol, Wahl havia relatado problemas de saúde nos últimos dias, e chegou a ir a um hospital no país, onde recebeu o diagnóstico de bronquite.
“O meu corpo, finalmente, cedeu. Três semanas de pouco sono, estresse elevado e muito trabalho podem fazer isto”, contou ele, em seu blog.
Protesto
O jornalista havia sido notícia nos últimos dias por dois motivos. Primeiro, esteve entre os 82 jornalistas homenageados pela Fifa e pela associação internacional de imprensa esportiva AIPS por participar de oito ou mais Copas do Mundo.
Formado em Princeton, em 1996, e com passagem pela tradicional revista Sports Illustrated, Wahl também ficou detido em um estádio no Catar por vestir uma camisa arco-íris em apoio à comunidade LGBTQIA+. A segurança do estádio Ahmad Bin Ali pediu, antes do jogo entre Estados Unidos e País de Gales, para ele trocar a camisa.
Fonte: leiagora