De acordo com Ana, a paixão pelo futebol surgiu aos 6 anos quando ela começou a jogar futebol em um clube de Rondonópolis. Lá, incentivada pelo pai, ela demonstrou um grande talento, que fez com que um treinador a incentivasse a jogar no time da cidade. Acontece que, por ser a única menina da equipe, ela sentiu desde cedo o machismo enraizado.
“Isso me deixou triste, mas graças a Deus eu fui para outro lugar e fiz uma preparação pra categoria”, conta Ana Vitoria.
Ela conta que no dia que ficou sabendo da convocação, foi uma emoção tremenda: “só sentindo para entender”, diz.
Na concentração, a jogadora conta com o apoio das atletas mais velhas que dão um incentivo para as novatas e que se tudo der certo ela ainda vai realizar o maior sonho, que é o de ser campeã de uma Copa do Mundo e ter mais títulos na coleção que já somam o Campeonato Brasileiro e até mesmo Libertadores da América.
A Copa do Mundo começa nesta quinta. O campeonato será sediado na Nova Zelândia e na Austrália. O Brasil joga na segunda-feira (24) contra o Panamá.
Fonte: leiagora