Pela primeira vez em um Mundial sob sua chancela, a Fifa vai testar um modelo que funciona como alternativa ao VAR. Em vez de árbitros de vídeos chamarem o colega de campo para revisões a partir de imagens sobre os lances em questão, essa tarefa caberá aos treinadores das seleções do Mundial Feminino Sub-20, que começa neste fim de semana na Colômbia.
O Brasil está no Grupo B e estreia neste sábado (31) contra a seleção de Fiji, em Medellín. Depois, enfrenta França e Canadá. Na quinta-feira (29), por meio de videoconferência com uma instrutora da Comissão de Arbitragem da Fifa, jogadoras e comissão técnica da Seleção Brasileira receberam as explicações sobre a novidade.
Em cada jogo, os treinadores poderão pedir até duas vezes a revisão de lances ao árbitro de campo, para quatro situações específicas: confirmação ou anulação de gol ou de pênalti, aplicação de cartão vermelho e identificação correta de quem foi punido com cartão (amarelo ou vermelho).
Se a verificação comprovar que a reivindicação estava correta, o árbitro de campo voltará atrás para corrigir o erro. Neste caso, não haverá o descarte do pedido dos treinadores.
Numa sala do estádio, um editor de vídeos, com imagens disponíveis de várias câmeras, abastecerá o árbitro de campo a fim de que possa ser feita a checagem.
Há ainda uma outra medida associada a esse modelo e que será posta em prática no Mundial Feminino Sub-20. Todos os gols serão checados pelo quarto árbitro, com utilização de imagens, se assim for necessário. Após seu aval é que o árbitro de campo tomará a decisão final. Só a partir de então é que os treinadores das seleções poderão apresentar alguma contestação pela validação ou não do gol.
A Copa do Mundo Feminina Sub-20 reúne 24 seleções dividida em seis grupos de quatro. Classificam-se para as oitavas de final as duas mais bem pontuadas de cada chave, além das quatro melhores terceiras colocadas. A competição se encerra em 22 de setembro.
Fonte: odocumento