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Esportes

Brasil de 1958 e 1962: a última seleção a ganhar duas Copas seguidas

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Marca histórica pode ser igualada no domingo pela França, campeã há quatro anos e finalista mais uma vez, agora no Qatar.

  • Só Itália e Brasil emendaram dois títulos mundiais em sequência

  • Quatorze jogadores brasileiros enfrentaram nas duas campanhas vencedoras

  • Seleção Brasileira teve técnicos diferentes em 1958 e 1962

A vitória por 2 a 0 sobre Marrocos colocou a França na decisão do Qatar-2022 e deixou a seleção europeia a uma partida de uma marca histórica que foi atingida pela última vez em Copas do Mundo seis décadas atrás.

Caso derrotem a Argentina, no domingo, os Bleusse tornarão apenas a terceira seleção a conseguir estabelecer uma hegemonia no principal torneio de futebol do planeta e emendar dois títulos consecutivos.

A primeira vez que isso aconteceu foi lá na década de 1930, com a Itália, vencedora em 1934 e 1938, sob comando de Vittorio Pozzo. E a mais recente, em 1958 e 1962, com o Brasil que vivia o começo da era Pelé.

O “Rei do Futebol”, um adolescente de 17 anos quando controlava a taça na campanha na Suécia e já um astro consagrado ao repetir uma dose no Chile, é o nome mais famoso dos dois primeiros títulos mundiais conquistados pela equipe canarinho.

Mas um total de 14 jogadores participaram de ambas as campanhas. Gilmar, Djalma, Mauro, Zito, Zózimo, Nilton Santos, Garrincha, Didi, Pepe, Bellini, Vavá,

Curiosamente, apesar de ter mantido uma mesma base de atletas no bicampeonato, o Brasil não teve a mesma continuidade no seu comando e contorno com um técnico diferente em cada conquista.

Na primeira, a seleção foi dirigida por Vicente Feola. E, na segunda, por Aymoré Moreira. Outra particularidade da série histórica construída pelo tempo sul-americano foi que ele passou por duas campanhas sem sofrer uma única derrota. Em 1958, o Brasil ganhou cinco dos seis jogos que disputou.

O único resultado não tão positivo assim foi o empate sem gols com a Inglaterra, justamente o tropeço que fez Feola tirar Pelé e Garrincha do banco de reservas e para transformar ambos em titulares.

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Quatro anos mais tarde, a história se repete. O Brasil também ganhou cinco jogos e empatou um, outra vez por 0 a 0, e novamente o segundo da campanha. A única diferença foi o adversário, a Tchecoslováquia, que posteriormente seria seu rival também na decisão.

A invencibilidade brasileira só chegou ao fim quatro anos depois do bicampeonato, na Inglaterra-1966. Em compensação, a seleção, que ainda contava com Pelé, perdeu duas vezes ainda na fase de grupos (para Hungria e Portugal) e nem chegou aos mata-matas decisivos.

campanha de 1958

Brasil 3 x 0 Áustria, fase de grupos Brasil 0 x 0 Inglaterra, fase de grupos Brasil 2 x 0 União Soviética, fase de grupos Brasil 1 x 0 País de Gales, quartas de final Brasil 5 x 2 França, semifinal Brasil 5 x 2 Suécia, final ARTILHEIRO: Pelé (6 gols)

campanha de 1962

Brasil 2 x 0 México, fase de grupos Brasil 0 x 0 Tchecoslováquia, fase de grupos Brasil 2 x 1 Espanha, fase de grupos Brasil 3 x 1 Inglaterra, quartas de final Brasil 4 x 2 Chile, semifinais Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia, final

ARTILHEIRO: Garrincha e Vavá (4 gols)

Fonte: Agência Esporte

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Durante os próximos três anos e meio, a Argentina será tratada como a melhor seleção de futebol do planeta,

A equipe sul-americana se tornou neste domingo tricampeã mundial ao, em uma final histórica e cheia de reviravoltas, derrotar a França por 4 a 2, nos pênaltis, após empate por 3 a 3, em Lusail, e levantar o troféu da Copa do Mundo FIFA Qatar-2022.

Agora, os argentinos só estão atrás de Brasil (cinco), Alemanha e Itália (quatro) no número de títulos da competição de futebol mais importante do planeta.

Assim como nas conquistas de 1978 (Mario Kempes) e 1986 (Diego Maradona), a campanha vitoriosa albiceleste no Oriente Médio também teve um protagonista muito bem definido: Lionel Messi.

Aos 35 anos, o recordista de prêmios de melhor jogador do mundo liderou sua seleção no feito mais importante de toda a sua carreira. O camisa 10 teve uma trajetória absurda na Copa e balançou as redes em todos os confrontos de mata-mata (oitavas, quartas, semifinal e final).

Na decisão, foi Messi quem colocou a Argentina na dianteira, ao converter pênalti, aos 22 minutos da etapa inicial. Pouco depois, o meia-atacante deu o toque genial, ainda no meio-campo, que permitiu o contra-ataque mandado às redes por Ángel di María.

Di María, aliás, foi a grande surpresa do técnico Lionel Scaloni para encarar a França. O ponta não vinha sendo utilizado por conta de uma lesão muscular. Por isso, tudo indicava que, na decisão, ficaria mais uma vez no banco.

Na segunda etapa, quando tudo se encaminhava para uma vitória tranquila, veio o balde de água fria. Kylian Mbappé marcou duas vezes, com diferença de menos de dois minutos entre os gols, e levou a decisão para a prorrogação.

Aí Messi apareceu mais uma vez. Em um lance que precisou ser analisado com paciência pela arbitragem, o camisa 10 aproveitou rebote do goleiro Hugo Lloris e, mesmo sem balançar as redes, decretou o título argentino. Parecia o fim da linha para a França. Só parecia, já que Mbappé ainda converteu mais um pênalti.

Com isso, a decisão foi para as cobranças de pênalti. Então, quem brilhou foi o goleiro Emiliano Martínez. O homem que, ao lado de Messi, fez da Argentina novamente campeã mundial.

Momento-chave

Coube a Gonzalo Montiel, um lateral direito coadjuvante e que nem ocupa o posto de titular da seleção, a tarefa de cobrar o pênalti que decidiu a Copa-2022. Mas o jogador não mostrou nenhum nervosismo no momento mais importante da sua carreira. Ele deslocou Lloris e bateu no cantinho para decretar o tricampeonato mundial da Argentina.

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O jogo que transformou Messi em campeão mundial foi também aquele em que fez dele o atleta que mais foi a campo na história do torneio masculino. A vitória sobre a França foi a 26ª exibição do camisa 10 em Copas, o que o fez superar o recorde do alemão Lothar Matthäus, que disputou 25 jogos.

Craque do jogo

Mbappé marcou três gols na final da Copa, mas quem comemorou no Qatar foi Messi. Autor de dois gols, o líder da Argentina não saiu da decisão apenas com o título de campeão mundial, mas também como vencedor da eleição da BUDWEISER PLAYER OF THE MATCH.

Fonte: Agência Esporte

Fonte: odocumento

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