Já na casa dos 40 minutos de primeiro tempo, o zagueiro Marlon acertou o rosto de Endrick ao proteger a bola. Pedindo cartão para o defensor rival, João Martins levou cartão amarelo — ao prosseguir com a reclamação, tomou a segunda advertência e foi expulso.
Na saída de campo, risos irônicos e mais uma fala polêmica contra o ‘sistema’: “hoje está condicionado” — referindo-se ao juiz do confronto, Ramon Abatti Abel (Fifa-SC).
Nas redes sociais, torcedores do Palmeiras se revoltaram. Não com a expulsão de João Martins em si, mas com o fato de, pouco antes, o técnico do Fluminense e interino da Seleção Brasileira, Fernando Diniz, ter falado “vai tomar no c…” em direção ao árbitro.
Essa não é a primeira grande polêmica envolvendo o auxiliar português e a arbitragem brasileira.
Depois da partida entre Athletico-PR e Palmeiras, na Ligga Arena, válida pela 13ª rodada do Brasileirão, João Martins — que, à ocasião, comandou o Verdão no lugar do suspenso Abel Ferreira — detonou a arbitragem nacional e apontou que “é ruim para o sistema o Palmeiras ganhar (o Brasileirão) dois anos seguidos”. Além disso, Martins declarou que “na Europa, não veem jogos do Brasileiro porque parece mais teatro do que futebol”.
A fala gerou uma resposta contundente da CBF. A entidade nacional acusou o auxiliar de xenofobia, criticou pesadamente as declarações e reiterou que iria ao STJD “para que ele (João Martins) revele qual seria o esquema ou o sistema no futebol brasileiro que não permite que o melhor vença”. O Palmeiras logo contra-atacou. Em extensa nota, o Verdão defendeu o auxiliar, pediu isonomia, apontou agressividade da CBF e questionou a entidade em oito pontos diferentes, voltando a citar erros de arbitragem contra a equipe.
Fonte: leiagora