“Eu estou muito feliz. É final do ano, então é uma competição que a gente geralmente está cansado, mas eu fui do jeito que sempre vou: na garra e na vontade. É o símbolo brasileiro, né, a gente não desiste nunca. Isso é muito importante para mim na caminhada rumo aos Jogos Olímpicos de Paris”, disse o campeão, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).
O ano começou incerto para o judoca gaúcho, bronze olímpico ano passado, nos Jogos de Tóquio, no peso meio-leve (66 kg). Cargnin decidiu subir de categoria – passou a competir como peso leve (73 kg) em 2022 -, iniciando do zero o ranking de pontos, fundamental para a disputa de vaga na Olimpíada de Paris 2024.
A mudança de categoria deu certo: em julho, o judoca gaúcho faturou o bronze no Grand Prix em Zagreb (Croácia), sua primeira medalha na nova divisão, e foi novamente o terceiro melhor no Mundial de Judô em Tashkent (Uzbequistão), em outubro. Com os 1.080 pontos conquistados nesta quarta (21) com o ouro no World Masters de Jerusalém – o torneio reúnde os 36 melhores judocas de cada categoria – o brasileiro somou mais 1.800 pontos e deve terminar o ano entre os quatro melhores do mundo.
Brasileiros no tatame (a partir das 6h)
Feminino
70kg — Maria Portela
78kg — Mayra Aguiar
Masculino
90kg — Marcelo Gomes
90kg — Rafael Macedo
100kg — Rafael Buzacarini
+100kg — Rafael Silva
Fonte: leiagora