A Organização para a , instituição popularmente conhecida como “grupo dos países ricos” disse que transição verde afetará o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A estimativa é uma perda acumulada de 6% até 2050.
+ Leia mais de Economia em Oeste
A organização disse que a transição energética afetará o crescimento econômico global como um todo. Ao passo que, se não houver reformas estruturais no Brasil, o PIB convergirá ao PIB dos Estados Unidos de maneira mais modesta do que países como China e Índia.
A estimativa é que o padrão de vida do brasileiro, dentro de 40 anos, represente apenas um terço do padrão americano médio.
O estudo da OCDE visa a atualizar cenários de longo prazo, a fim de quantificar tendências macroeconômicas da economia mundial.
A organização concluiu que a transição afetará o crescimento de todos os países em geral, especialmente os mais comprometidos com a transição energética. O vice-chefe do Departamento de Economia da OCDE em Paris, Yvan Guillemette, disse que “afetará, sim, o crescimento”.
“Sim, afetará o crescimento, a mitigação não é isenta de custos”, disse Guilemette.
O vice-chefe disse que é importante levar em consideração os benefícios para o crescimento ao passo que se evita danos ambientais. Guillemette disse que os benefícios no longo prazo “poderia ser muito maiores”.
“Uma ressalva importante é que não estamos levando em conta os benefícios para o crescimento de evitar danos ambientais, que poderiam ser muito maiores, embora em um horizonte de tempo mais longo”, afirmou.
Leia também:
“Nosso objetivo é incorporar os danos em uma versão futura desses cenários, para que possamos ter os dois lados da moeda”, disse o executivo. “Um cenário de transição envolveria alguns custos de mitigação, mas também significativa evitar danos ambientais que reduziriam o crescimento e, potencialmente, o paralisariam.”
Fonte: revistaoeste