No mês de maio, o setor de serviços de Mato Grosso cresceu 22,5%, sobre abril. Para o mesmo período, a média nacional fechou em 0,9%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o dado nesta terça-feira, 12.
Para monitorar o desempenho do setor, o instituto elabora a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). No acumulado do ano, a variação para o país fechou em 4,8%. Para 12 meses, o avanço fechou em 6,4%. De acordo com o IBGE, o setor de transportes se destacou na média nacional.
A expansão do setor de serviços no Brasil
“O maior impacto sobre o índice geral veio do setor de transportes, que cresceu 2,2%, recuperando parte da perda de 4,3% registrada em abril”, informou o órgão em nota sobre o resultado brasileiro. “Dentro da atividade, o transporte de cargas avançou 3,7%, alcançando o maior patamar de sua série histórica, iniciada em 2011. Com isso, essa categoria ficou 41,3% acima do nível registrado em fevereiro de 2020. O transporte de passageiros também se expandiu em maio (2,8%), após ter recuado 4,5% no mês anterior.”
Rodrigo Lobo, gerente da PMS, afirmou que o setor de transportes registrou aumento tanto no segmento de passageiros quanto no de cargas. Para a circulação de pessoas, o maior impacto veio da aviação. Por fim, com relação às mercadorias, os modais aquaviário e rodoviário se destacaram.
A boa desenvoltura das empresas de transporte de cargas é ligada ao momento atual do setor agrícola, de acordo com o pesquisador.
“Os recordes da safra de grãos acabam influenciando os transportes, especialmente o rodoviário de cargas”, relatou Lobo. Esse impacto não é de agora. A partir de maio de 2020, ainda no início da pandemia, houve um crescimento importante desse setor, muito ligado ao aumento na produção agrícola e ao boom do comércio eletrônico, com a migração em larga escala das vendas em lojas físicas para as plataformas on-line.”
Além disso, também avançaram quatro outros segmentos analisados no levantamento. Assim, dentro do setor, também expandiram os serviços prestados às famílias (1%), outros serviços (0,6%) e informação e comunicação (0,2%).
Fonte: revistaoeste