A privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), que aconteceu em agosto deste ano, gerou R$ 3,16 bilhões aos cofres públicos do Paraná. O presidente da corporação, Daniel Slaviero, afirmou que a nova natureza jurídica vai permitir mais melhorias.
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O valor arrecadado pela venda será investido em obras de infraestrutura no Estado, conforme o Plano Plurianual (PPA) de 2024 a 2027, que foi encaminhado para a em outubro.
Em nota, o governo do Paraná informou que o PPA funciona como uma “bússola” de investimentos. De acordo com o Executivo, modificações podem acontecer no meio do caminho.
Obras de infraestrutura, como duplicação e melhoria das rodoviárias, educação e habitação e desenvolvimento urbano nas cidades do Estado estão previstas no projeto do governo estadual.
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“O PPA funciona como uma ‘bússola’ de investimentos para os próximos quatro anos, apontando obras que estão elegíveis para esses investimentos, mas sem caráter vinculante”, afirmou o governo paranaense. “Ao longo deste processo dever haver modificações e substituições de projetos, a partir de novas priorizações e a depender de trâmites necessários e de questões técnicas.”
Presidente da Copel diz que privatização tornou a companhia mais “ágil e eficiente”
Slaviero afirmou que a nova configuração da Copel vai permitir que a companhia se torne mais “ágil, moderna e eficiente”. O executivo afirma que, sem as licitações (processo em que a administração pública faz contratações), será mais rápido para contratar terceiros.
“Ao tirar amarras de uma estatal — e como amarras leia-se todos os processos licitatórios, dificuldade de contratação de talentos, todas essas dificuldades inerentes de uma empresa estadual —, a companhia vai se tornar mais ágil, moderna e eficiente”, disse Slaviero.
Além dos R$ 3,16 bilhões, a Copel reforçou seu caixa com mais R$ 2,04 bilhões, visando a impulsionar para os investimentos que contratou. Dentre os já destinados, há o pagamento à União pela renovação das concessões de suas usinas.
As três principais usinas, Foz do Areia, Salto Caxias e Segredo, correspondem a 60% da capacidade de geração de toda a energia da companhia.
Fonte: revistaoeste