Em nota oficial divulgada à imprensa na manhã desta sexta-feira, o sindicato informou que os recentes ajustes de preços observados nos postos de combustíveis para o diesel refletem as condições do mercado. Todavia, até o momento, não houve um reajuste oficial anunciado pela Petrobras, mas sim repasses realizados pelas distribuidoras, que acabam sendo transferidos para os custos nos postos.
“O preço do etanol em Mato Grosso foi impactado pelo aumento do ICMS, já que a alíquota, anteriormente de 8,5%, passou para 10,54%. A mudança na base de cálculo do ICMS foi definida por meio de uma Lei Complementar, publicada em edição extra no dia 1º de janeiro de 2025, e já está em vigor”, diz trecho da nota divulgada pelo Sindipetóleo.
De acordo com o sindicato, os combustíveis como gasolina, etanol e diesel sofrerão aumento nos valores a partir de fevereiro deste ano devido ao reajuste do ICMS, aprovado no final de 2024. Até janeiro de 2024, o imposto era de R$ 1,22 por litro.
“No caso da gasolina e do etanol, a cobrança aumentará em quase R$ 0,10, passando dos atuais R$ 1,3721 para R$ 1,47 por litro, o que representa um acréscimo de 7,14%. Para o diesel e o biodiesel, a alíquota do imposto estadual subirá de R$ 1,0635 para R$ 1,12 por litro, configurando um aumento de 5,31%”, diz o comunicado.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, o diretor-executivo do Sindipetóleo, Nelson Soares Júnior afirma que esse aumento também se dá devido à redução dos descontos do ICMS concedidos pelo estado de Mato Grosso. Outro fator importante é que, o valor da gasolina no mercado externo subiu, portanto, como o Brasil compra o combustível do exterior, as distribuidoras acabam descontando os gastos no etanol.
“A variação de preços que está sendo apresentada nas bombas em relação ao etanol deve-se à majoração dos preços efetuados nas usinas que de outubro para cá acumula 36.8% de aumento e também a diminuição no desconto de ICMS que o estado praticava. Nós tínhamos uma redução de 50% no ICMS e essa redução passou para 38% fazendo com que essa diferença fosse aplicada no etanol. Em relação à gasolina, não houve alteração no preço do petróleo brasileiro, mas como a gente importa gasolina e diesel, a gente tem comprado esses produtos no mercado internacional por um preço maior que aquele feito aqui dentro do Brasil. As distribuidoras fazem um mix entre o preço importado e o preço do brasileiro e isso está refletindo nos índices de aumento tanto da gasolina como do óleo diesel”, afirma Nelson Júnior.
Fonte: leiagora
