Via @portalmigalhas | Pesquisa inédita da OAB/SP revelou que, no Estado de São Paulo, o Direito do consumidor é a área que oferece a melhor remuneração para advogados. Apesar da renda média mensal de R$ 10,7 mil, apenas 6,84% dos advogados no estado se dedicam a esse ramo.
O Direito Civil, que é a área de maior atuação com 57,3% dos profissionais, ocupa a sétima posição no ranking de rentabilidade, com uma média de R$ 9,2 mil por mês.
“Esta é a primeira pesquisa sobre o perfil da advocacia e traz a consolidação de tendências que temos verificado no nosso contato diário e intenso com advogados e advogadas de todo o estado”, explica a presidente da OAB/SP, Patricia Vanzolini.
Confirmando a tendência nacional, a pesquisa mostra que a advocacia paulista é majoritariamente feminina: 51% de mulheres e 49% de homens. Como acontece nas demais profissões, as advogadas ainda têm remuneração média inferior a dos advogados.
De acordo com o estudo, mais da metade dos profissionais em início de carreira ganham até R$ 5 mil mensais, sendo a maioria mulheres. Por outro lado, apenas 5,8% das advogadas, independente de faixa etária, recebem acima de R$ 15 mil, um terço da quantidade (16,75%) de homens com esta remuneração.
Áreas de atuação
O levantamento também identifica as principais áreas de atuação da advocacia do estado e as que mais faturam. Direito do Consumidor é o ramo que melhor remunera – em média R$ 10,7 mil -, mas é exercido por apenas 6,84% dos profissionais paulistas.
No topo do ranking também estão as áreas Ambiental (R$ 10,6 mil), Previdenciária (R$ 10,4 mil), Empresarial (R$ 10,1 mil), Administrativa (R$ 9,8 mil) e Trabalhista (R$ 9,8 mil). A maior frente de atuação, no entanto, é o Direito Civil (57,3% dos profissionais), em sétimo no ranking de rentabilidade, com média de R$ 9,2 mil/mês.
Média de remuneração por área de atuação
Veja o gráfico da média de remuneração por área de atuação clicando na imagem – Criado com Datawrapper
O levantamento também revela que 47,6% dos advogados e advogadas paulistas também se dedicam a outras atividades. Apenas um terço dos respondentes (31,2%) dedica de 31 a 40 horas semanais à advocacia.
Entre as áreas de atuação fora da advocacia, o empreendedorismo lidera o ranking (17%), seguido pelos profissionais aposentados (9,66%), docentes (6,53%) e funcionários públicos (6,27%).