A Magalu, controlada pela empresária Luiza Trajano, não dá lucro há cinco semestres seguidos. Em meio à maré de maus resultados, o valor da empresa derreteu, quando comparado ao auge das ações na Bolsa de Valores do Brasil (B3).
O apogeu da empresa de Luiza Trajano ocorreu em 5 de novembro de 2020, quando a cotação da Magalu fechou o pregão da B3 em R$ 27,4. Com a marca, a rede varejista atingiu o valor de mercado de R$ 185 bilhões. No pregão da terça-feira 13, porém, os números estavam sete vezes menores.
O prejuízo de Luiza Trajano
Entre o ápice e ontem, a cotação desvalorizou quase 90%. A ação baixou para R$ 3,76, derrubando o valor da Magalu para R$ 25 bilhões. Assim, a queda chegou a R$ 160 bilhões.
Atualmente, a empresária possui uma fortuna de cerca de US$ 1 bilhão de patrimônio, de acordo com a Forbes. A conta inclui 17% das ações da Magalu. Em 2021, a fortuna de Luiza Trajano atingiu o pico de US$ 5 bilhões.
O caixa da empresa dá uma pista do motivo da queda. No último trimestre de 2020, quando a companhia estava em seu auge na B3, ela gerou o lucro líquido de R$ 220 milhões. Mas, no começo de 2023, o resultado ficou negativo, com um prejuízo de quase R$ 400 milhões.
Fonte: revistaoeste