Mais uma empresa da China de carros elétricos chega ao Brasil. A Seres começou oficialmente a comercializar os novos modelos no país na quinta-feira 27.
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A empresa chinesa, que tem sede em Barueri, na Grande São Paulo, não terá concessionárias no país.
Assim como faz a Tesla, a nova marca venderá por meio do site, sem intermediários. Em paralelo, estarão disponíveis locais de experimentação do produto nas cidades de maior demanda, como Distrito Federal, São Paulo e Santa Catarina.
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De onde saiu a Seres?
A marca nasceu, em 2016, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, mas desenvolve carros em conjunto com a fabricante de celulares Huawei.
Os investimentos da montadora vêm de dois grupos chineses. São eles: Dongfeng e Sokon (DFSK). No total, tem sete fábricas que operam globalmente: duas na China, quatro nos EUA e uma no Japão.
Por ora, a marca vai trabalhar com os modelos Seres 3, Seres 5 e Seres 7. Os dois primeiros, inclusive, já se encontram em esquema de reservas.
Seres 3
O primeiro modelo a ser vendido pela concessionária no país é o SUV Seres 3, que estava em pré-venda desde o ano passado. O valor é de R$ 220 mil, com a opção de blindar o carro de fábrica. Desse modo, o preço sobe para R$ 270 mil.
Esses preços são válidos para as primeiras dez unidades da versão blindada e os 20 exemplares da versão convencional. Depois, voltam os valores de tabela (de R$ 240 mil e R$ 320 mil).
O modelo é um SUV compacto com propulsão elétrica. O motor promete aceleração de zero a 100 quilômetros por hora (km/h) em 8,9 segundos. Já a velocidade máxima fica em 160 km/h.
O veículo elétrico promete autonomia de até 209 km de autonomia, de acordo com o Inmetro. O tempo de recarga — de 20% a 80% — é de 30 minutos (com carregadores de 50 kW). A recarga residencial completa, (com carregador de 6,6 kW), leva oito horas.
O SUV elétrico conta com seis airbags, assistência de partida em rampas e controlador de velocidade. Tem, ainda, bancos revestidos com couro (dianteiros com regulagem elétrica), três modos de condução (Comfort, Eco e Sport).
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Fonte: revistaoeste