O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores (B3), fechou o primeiro pregão do mês, nesta quarta-feira, 1º, em queda de cerca de 0,5%, aos 104 mil pontos. O volume negociado no primeiro dia de março foi de quase R$ 33 bilhões.
Depois do anúncio do governo sobre a para a gasolina e o etanol, há temores de interferências na administração da Petrobras pelo atual governo. Na terça-feira 29 de fevereiro, a estatal reduziu os preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras.
Durante o pregão, o Ministério de Minas e Energia enviou um ofício à Petrobras solicitando a suspensão, por 90 dias, da venda de ativos, para uma “reavaliação” da atual política energética.
A estatal também deverá pagar um imposto para exportar o petróleo cru. O tributo, que estava zerado, será de 9,2%, segundo anunciou o Ministério da Fazenda. Com isso, a empresa de petróleo deixará de lucrar algo em torno de R$ 2 bilhões.
As ações de outras empresas ligadas ao setor mantiveram a trajetória e operaram em baixa durante praticamente toda a sessão. Os papéis preferenciais da Petrobras recuaram 4%.
O resultado da bolsa só não foi pior graças ao avanço das ações de empresas ligadas às commodities metálicas, após a divulgação de dados mais fortes sobre a economia chinesa, o que limitou as perdas.
Dólar
Também impactado pelo movimento do mercado, o dólar fechou o dia em queda de 0,6%, negociado a R$ 5,19. Outro fator preponderante para o desempenho da moeda norte-americana foi o efeito positivo dos dados econômicos divulgados pelo governo da China.
Os principais índices da Bolsa de Valores terminaram o dia da seguinte maneira:
- Ibovespa: 104.384,67 (-0,52%)
- S&P 500: 3.951,61 (-0,47%)
- Nasdaq: 11.379,48 (-0,66%)
- Dow Jones: 32.662,56 (+0,02%)
- Dólar: R$ 5,19 (-0,65%)
- Euro: R$ 5,53 (+0,02%).
Fonte: revistaoeste