As recentes declarações do ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira sobre a elétrica italiana provocaram uma tensão diplomática entre Brasília e Roma.
Em entrevista na televisão Silveira declarou que o governo vai acionar a para abrir um processo disciplinar contra a Enel por causa dos apagões ocorridos em São Paulo.
O ministro disse que a empresa italiana poderia perder o contrato de concessão. A terá 20 dias para decidir.
Em um palavreado estatizante, chegou a dizer que as privatizações no setor de energia fizeram muito mal ao . Especialmente por causa de contratos, que segundo ele seriam “frouxos”.
A é uma empresa italiana que se tornou a maior distribuidora de energia elétrica do , após assumir as operações da antiga em 2018.
A empresa nasceu como estatal, mas foi privatizada no final dos anos ’90. Mesmo após perder o controle, o governo italiano ainda é o maior acionista individual, com 23,6% das participações.
Nos ambientes diplomáticos o objetivo é tentar manter baixo o tom da disputa. Ninguém quer arrumar uma briga entre a Itália, que este ano está na presidência do G7, e o Brasil, que preside o .
Entretanto, a irritação está subindo em , principalmente por causa da atuação pouco ortodoxa de .
Em meio a disputa com a , chegou a declarar que vai “utilizar esse momento para arrancar a última gotinha, todas as gotinhas possíveis, toda energia possível” do processo de renovação das distribuidoras.
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Fonte: revistaoeste