A mercedes-benz vai prolongar a suspensão de trabalhadores na fábrica de São Bernardo do Campo, que fica na região metropolitana de São Paulo.
De acordo com a montadora, o layoff será estendido “em razão do atual nível de demanda de veículos comerciais no mercado brasileiro”.
Conforme informou a Mercedes-Benz, a suspensão temporária dos contratos de trabalho é para a produção de caminhões e agregados. O novo prazo foi estendido até o dia 31 de agosto.
“Importante esclarecer que não estamos com a produção totalmente parada. Estamos operando com um turno e ajustando os volumes”, informou a Mercedes-Benz.
Volkswagen também suspende contratos de trabalho
Outra montadora do setor automotivo que suspendeu contratos de trabalho é a Volkswagen. A fábrica de Taubaté, no interior paulista, colocará 800 funcionários em layoff.
Conforma a empresa, a suspensão nos contratos terá duração de dois meses, com início previsto para 1º de agosto. “A ferramenta de flexibilização está prevista em acordo coletivo firmado entre o sindicato e colaboradores da Volkswagen”, informou a montadora.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a fábrica de Taubaté conta com cerca de 3,1 mil trabalhadores, que produzem o Polo Track, novo carro de entrada da montadora.
O Polo acumula vendas de 37,7 mil unidades de janeiro ao fim de junho, na segunda posição do segmento de automóveis, segundo dados da associação de concessionários.
O modelo é o segundo mais vendido no acumulado do ano no segmento, atrás do Onix, da General Motors, que teve emplacamento de 44,1 mil unidades.
Outras fábricas, além da Mercedes-Benz
No dia 27 de junho, a Volkswagen divulgou a suspensão da produção de veículos nas fábricas de São José dos Pinhais, Paraná, São Bernardo do Campo e Taubaté, em São Paulo, por conta da estagnação do mercado automotivo.
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