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Economia

Justiça nega solicitação do Banco Safra para invalidar processo de recuperação judicial das Lojas Americanas

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A desconsiderou, nesta segunda-feira, 11, o pedido do Banco Safra para anular a assembleia-geral que irá discutir o plano de recuperação judicial da Americanas. O Safra foi o único banco credor a ficar de fora do acordo que aconteceu em novembro com a varejista.

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De acordo com os advogados do Safra a respeito do processo, o plano da Americanas “encobre ilícitos civis, contáveis e criminais”. Segundo a instituição financeira, o objetivo da empresa é a busca de benefícios tributários exclusivos para a própria rede varejista e “instituições financeiras coniventes com a fraude”.

Segundo o Safra, os bancos que firmaram o acordo não entrariam em litígio contra a Americanas e seus principais acionistas, Paulo Leman, Marcel Telles e Carlos Sicupira. Os empresários estão entre os homens mais ricos do Brasil — ocupam a terceira, a quarta e a quinta posições da lista de bilionários da revista Forbes.

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No despacho desta segunda-feira, 11, a desembargadora Leia Santos Lopes, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, deu aval para que a assembleia da Americanas seja convocada em 19 de dezembro. A magistrada também definiu 22 de janeiro de 2024 para um segundo encontro.

Safra diz que se mantém confiante com processos na Justiça contra a Americanas

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A Americanas Afirmou Estar Confiante Da Aprovação Do Plano De Recuperação Judicial | Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O Banco Safra afirma que se mantém confiante com os seus processos na Justiça contra o plano de recuperação judicial da Americanas.

“Em relação à decisão, o Safra respeita, mas mantém-se confiante quanto a outras frentes que se encontram na Justiça e que questionam as muitas ilegalidades do plano de recuperação apresentado pela Americanas”, afirma o banco.

Na última semana, a Americanas lamentou o fato de o banco não querer negociar. Em comunicado, a varejista afirmou estar confiante com a aprovação de seu plano de recuperação judicial.

“É importante lembrar que o Safra foi justamente quem impediu o pagamento imediato pleiteado pela companhia de 100% dos credores das classes I e IV, que contemplam as dívidas trabalhistas e de pequenas e microempresas”, afirmou a varejista.


Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli

Fonte: revistaoeste

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