O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, foi de 0,76% em fevereiro e ficou 0,21 ponto porcentual acima do resultado de janeiro (0,55%), informou nesta sexta-feira, 24, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 1,31%. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou 5,63%, abaixo dos 5,87% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2022, o IPCA-15 foi de 0,99%.
De acordo com o IBGE, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados para a composição do indicador, oito tiveram alta, na comparação com janeiro. A exceção foi o grupo de vestuário, único a apresentar deflação no mês.
O maior impacto sobre a prévia da inflação, no entanto, partiu do grupo de educação, que teve alta de 6,41% em relação a janeiro, respondendo por 0,36 ponto porcentual do índice de fevereiro.
Veja os índices:
- Vestuário: -0,05%;
- Transportes: 0,08%;
- Alimentação e bebidas: 0,39%;
- Saúde e cuidados pessoais: 0,55%;
- Habitação: 0,63%;
- Despesas pessoais: 0,63%;
- Artigos de residência: 0,71%;
- Comunicação: 0,78%;
- Educação: 6,41%.
Segundo o IBGE, para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de janeiro a 10 de fevereiro de 2023 e comparados com aqueles vigentes de 14 de dezembro de 2022 a 12 de janeiro de 2023. O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Fonte: revistaoeste