“Minha ida [viagem oficial à Europa] estava dependendo dessa definição – se, nesta semana ou [na] semana que vem, seriam feitos os anúncios. Como o presidente [Lula me] pediu para ficar, e como as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico, eu acredito que nós estejamos prontos nesta semana para anunciar [as medidas de corte de gastos]”, disse a jornalistas.
Haddad adiantou que, “em relação à Fazenda, tem várias definições e que estão muito adiantadas.”
“O presidente passou o fim de semana, inclusive, trabalhando o assunto, pediu que técnicos viessem a Brasília para apresentar detalhes a ele”, informou o ministro.
A administração federal é cobrada pelo mercado a apresentar o plano de corte de gastos. Com isso, o governo Lula (PT) viu o dólar disparar na última sexta-feira (1º/11), quando fechou a R$ 5,869 — maior valor desde a pandemia, em 2020.
Mais tarde, Haddad voltará à sede do Executivo para tratar das questões relacionadas ao corte de gastos. A nova reunião está marcada para o período da tarde e deve contar com a presença da Casa Civil.
O ministro evitou comentar detalhes do plano de corte de gastos e reforçou que o modelo de apresentação será decidido por Lula.
Por volta das 9h, o presidente Lula se reuniu com alguns ministros para fazer o balanço das ações do G20, presidido pelo Brasil neste ano. A reunião durou cerca de duas horas.
“[Lula] não quis desmarcar as reuniões que já estavam agendadas em função da reunião de cúpula, com o Itamaraty e com a Fazenda. Fizemos essa reunião. Ele agora tem uns telefonemas internacionais que também já estavam agendados. E aí, com mais calma, a gente conversa para finalizar [as medidas da revisão de gastos]”, explicou o ministro.
Participaram da reunião sobre o G20 os ministros Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).
Fonte: leiagora