, que já dura mais de dois meses, está provocando um verdadeiro colapso no comércio exterior e na logística do país. A estimativa das empresas do setor revela que cerca de 75 mil remessas expressas de importação e exportação estão paradas nos terminais alfandegários do Brasil. O atraso impede a circulação de mercadorias essenciais e gera prejuízos bilionários para empresas e consumidores.
O presidente da , deputado federal (PL-SP), fez um alerta contundente sobre os impactos da paralisação. “Esses atrasos não afetam apenas as empresas de logística, mas destroem a competitividade do Brasil no mercado global”, disse. “Produtos essenciais, como kits laboratoriais e peças industriais, estão presos nos depósitos, prejudicando as cadeias produtivas e colocando pequenas e médias empresas em risco.”
Dados do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo mostram que greves anteriores resultaram em perdas de R$ 3 bilhões em apenas seis meses. Especialistas alertam para o fato de que a atual paralisação pode ser ainda mais devastadora para a economia nacional.
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A greve foi deflagrada em 21 de novembro, depois de decisão do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, que reivindica reajustes salariais. Entretanto, para a FPLM e outras entidades, o impacto econômico e logístico da paralisação é insustentável.
“A economia brasileira não pode ficar refém desse impasse”, explica Rodrigo Marinho, diretor-executivo do Instituto . “Empresas enfrentam dificuldades gigantescas, consumidores estão frustrados, e o país perde credibilidade internacional. Precisamos de uma solução urgente.”
A FPLM reforça que o Ministério da Fazenda e o Ministério da Gestão e da Inovação precisam agir imediatamente para destravar as operações e evitar um colapso ainda maior no comércio exterior e na logística do país.
Fonte: revistaoeste