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Economia

Federação Brasileira de Bancos critica ministro de Lula por impacto negativo aos aposentados

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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) criticou, nesta quarta-feira, 6, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, depois de aprovação da redução do teto de juros do consignado para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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Segundo a entidade, a mudança é “arbitrária” e “artificial”. A Febraban responsabilizou Lupi pela medida que tem causado “prejuízos” aos aposentados com decisões .

“Trata-se de ação marcada por falta de responsabilidade com a política de crédito, ao não levar em consideração qualquer critério economicamente razoável, como a estrutura de custos dos bancos”, afirmou a entidade, em nota divulgada à imprensa. “A conduta do ministro da Previdência Social em nada dialoga com os esforços da equipe econômica do governo.”

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“Ao contrário, a conduta de fixar o teto de juros em patamar economicamente inviável tem prejudicado o atendimento dos beneficiários do INSS que apresentam maior risco (idade elevada e baixa renda)”, prosseguiu a Febraban. “Cabe registrar que o crédito consignado atualmente é usado por esse público para pagamento de dívidas em atraso, despesas médicas, contas e compras de alimentos.”

Febraban afirma que aposentados estão tendo de recorrer a modalidades mais caras de crédito

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Febraban Afirma Ter Notificado O Ministro Carlos Lupi Sobre Redução Do Teto De Juros Do Consignado Para Os Beneficiários Do Inss | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Febraban afirma que decisão de reduzir limite de empréstimos em folha de 1,84% para 1,80% se contrapõe a ajudar ambiente de crédito no país. Na nota, a entidade diz que os aposentados estão tendo de “recorrer a outras modalidades de crédito, com custos significantemente mais elevados”.

A federação afirmou ter notificado Lupi sobre o assunto, porém “mesmo assim, ele comandou a última reunião do Conselho da Previdência”.

Segundo a Febraban, houve uma queda de R$ 36,1 bilhões (2022) para R$ 29,7 bilhões (2023) nas concessões no período de maio a setembro. Além dessa queda, houve diminuição na média de concessão de R$ 7,2 bilhões para R$ 5,9 bilhões no mesmo período.

O reduziu também o teto para as operações de cartão de crédito e cartão consignado de 2,73% para 2,67%.

Na segunda-feira 4, Lupi disse que “as taxas têm de continuar baixando”. O ministro do afirmou que se não houver redução da Selic, a taxa básica de juros do país, vai “propor a redução de teto de juros do consignado mais uma vez”.


Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli.

Fonte: revistaoeste

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