Sétima maior rede de farmácias do país, com 386 lojas, a , líder no varejo farmacêutico do Paraná, fechou o ano de 2023 com um faturamento de R$ 2,7 bilhões e lucro de R$ 8,6 milhões.
Sérgio Maeoka, dono da Nissei, aposta em um modelo de negócio semelhante ao da rede de conveniências Oxxo para superar a concorrência.
No estilo das farmácias norte-americanas, os pontos da Nissei vendem itens de conveniência e produtos de mercearia, como pão, leite, iogurte, salgadinhos, palmito e café. Em lojas de 300 metros quadrados, maiores que a média das farmácias, analgésicos e antitérmicos dividem espaço com estes produtos.
Em entrevista para a Folha de S.Paulo, Maeoka brincou ao dizer que administrar uma unidade da Nissei “é como ter uma Oxxo, um pouco menor”. Ele se refere à rede de lojas de conveniência do grupo Nós, que acaba de atingir a marca de 500 lojas inauguradas em três anos de operação.
Na Nissei, a conveniência responde por 9% a 12% das vendas. É uma fatia significativa, em comparação a outras farmácias, onde os itens de conveniência costumam ter menos importância.
Em 2023, a Nissei fechou o ano com um faturamento de R$ 2,7 bilhões e lucro de R$ 8,6 milhões. A rede curitibana possui capital aberto, mas suspendeu o plano de oferta pública de ações (IPO) em meio à pandemia e ainda aguarda o melhor momento para negociar os papéis.
Nissei pensa em expansão em São Paulo
Dona de 50 lojas em território paulista, a Nissei mira a expansão na cidade de São Paulo e na região metropolitana, na Baixada Santista e no Vale do Paraíba. A ideia da rede curitibana hoje é dobrar o tamanho no Estado até o final deste ano. Das 50 novas lojas, 20 devem estar na capital, boa parte delas na periferia.
Segundo Alexandre Maeoka, presidente do grupo, o grupo vai abrir no segundo semestre um novo centro de distribuição na região metropolitana de São Paulo.
Outras 30 lojas devem ser abertas no Paraná (onde a rede está presente em todas as cidades com mais de 25 mil habitantes) e em Santa Catarina, Estado que soma 20 pontos de venda. O investimento aproximado na expansão é de R$ 80 milhões, ou R$ 1 milhão por loja, em média.
Os recursos para expansão vêm de um aporte de R$ 179 milhões, feito em dezembro pela família Maeoka, e de uma emissão de R$ 250 milhões em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), realizada em julho do ano passado.
Fonte: revistaoeste