Cinco países confirmaram sua entrada no agrupamento econômico , que hoje engloba Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os novos integrantes da aliança são Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes. As nações receberam convites para se unirem à cúpula em agosto de 2023, numa conferência em Johanesburgo (África do Sul).
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A Argentina também foi chamada, mas o atual presidente,
Naledi Pandor, ministra das Relações Exteriores da África do Sul, anunciou oficialmente a adesão dos cinco países nesta quarta-feira, 31, durante uma entrevista coletiva.
“Com relação às confirmações do Brics, cinco dos seis países confirmaram. São eles: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Egito”, comunicou Naledi à imprensa. “A Argentina escreveu para dizer que não dará seguimento ao pedido da administração anterior para se tornar membro pleno do Brics, e aceitamos a sua decisão.”
Nova ordem mundial
Criado em 2001, pelo ex-economista-chefe do Goldman Sachs Jim O’Neill, o Brics não compõe um bloco econômico, como é o caso da União Europeia, por exemplo.
Trata-se de uma “aliança”, de caráter informal, que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional. Os integrantes do Brics têm como plano ajudar a criar uma nova ordem mundial, pois a atual eles já consideram ultrapassada.
Antes da adesão dos cinco países, o Brics já representava, segundo o governo federal:
- mais de 42% da população mundial;
- 30% do território do planeta;
- 23% do PIB global; e 18% do comércio internacional.
Fonte: revistaoeste