A Bloomberg, conglomerado norte-americano dedicado a notícias do mercado financeiro, divulgou a versão de 2024 de sua tradicional lista anual das famílias mais ricas do mundo nesta quinta-feira, 12. No topo, figura a família Walton, proprietária da Walton Enterprises, que administra a rede mundial de hipermercados Walmart, com uma fortuna de US$ 432 bilhões.
Até dezembro, o valor das ações da companhia já havia subido 80% somente em 2024. Esse aumento elevou a riqueza da dinastia em US$ 172,7 bilhões em 12 meses — são US$ 473,2 milhões por dia, ou US$ 328,5 mil por minuto.
“Famílias que permanecem unidas na posse de grandes ativos colhem os benefícios do crescimento composto e do controle”, diz a reportagem da Bloomberg. Coletivamente, as 25 famílias na lista ganharam US$ 406,5 bilhões.
No entanto, seus ativos são diversificados: a Walmart representa 70% do patrimônio da família, enquanto os 30% restantes se dividem em outras aplicações. Rob Walton, sua filha Carrie e seu marido, Penner, compraram o time de futebol americano por US$ 4,65 bilhões em 2022.
Com Walmart no topo, confira a lista completa
- Walton (Walmart): US$ 432,4 bilhões
- Al Nahyan (): US$ 323,9 bilhões
- Al Thani (Gás natural): US$ 172,9 bilhões
- Hermès (Roupas e acessórios de luxo): US$ 170,6 bilhões
- Koch (Petróleo): US$ 148,5 bilhões
- Al Saud (Petróleo): US$ 140 bilhões
- Mars (Chocolates): US$ 133,8 bilhões
- Ambani (Reliance): US$ 99,6 bilhões
- Wertheimer (Chanel): US$ 88 bilhões
- Thomson (Thomson Reuters): US$ 87,1 bilhões
- Johnson (Fidelity Investments): US$ 72,4 bilhões
- Albrecht (Aldi): US$ 60,2 bilhões
- Pritzker (Hyatt Hotels): US$ 59,4 bilhões
- Cargill, MacMillan (Cargill Agrícola): US$ bilhões
- Ofer (Transporte marítimo): US$ 55,6 bilhões
- Hoffmann, Oeri (Roche): US$ 53,8 bilhões
- Hartono (Djarum Group): US$ 47 bilhões
- Quandt (BMW): US$ 46 bilhões
- Chearavanont (Charoen Pokphand): US$ 44,1 bilhões
- Duncan (Enterprise Products): US$ 43,8 bilhões
- Van Damme, De Spoelberch, De Mevius (Anheuser-Busch InBev): US$ 43,7 bilhões
- Boehringer, Von Baumbach (Boehringer Ingelheim): US$ 43 bilhões
- Mistry (Shapoorji Pallonji): US$ 41,4 bilhões
- Newhouse (Advance Publications): US$ 38,8 bilhões
- Ferrero (Chocolates): US$ 37,4 bilhões
Fonte: revistaoeste