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Economia

Dólar atinge R$ 6,01 em meio a preocupações fiscais no Brasil

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Nesta quinta-feira, 12, o dólar fechou em alta de 0,90%, cotado a R$ 6,0128, depois de dois dias de queda. A saída de capital estrangeiro e as crescentes preocupações fiscais superaram a reação positiva inicial à decisão do (Copom) do Banco Central.

O Copom atendeu às expectativas do mercado ao elevar a taxa Selic em um ponto percentual, para 12,25% ao ano. Além disso, sinalizou mais dois aumentos semelhantes em 2025, algo não previsto pelos analistas em razão de ausência de guidance do BC.

A elevação da aumenta o diferencial de juros do Brasil com as taxas de países com moedas fortes. Isso torna o real atrativo para operações de carry trade. O dólar chegou a registrar a mínima de R$ 5,8696, mas a perspectiva de juros elevados e a volatilidade na bolsa brasileira reverteram o cenário.

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Especialistas ouvidos pela agência Reuters sugerem que as perdas no mercado acionário e a consequente fuga de capital estrangeiro foram determinantes para a mudança na cotação do dólar.

O dólar, impactos no câmbio e cenário internacional

Um gráfico ilustrativo, em alusão à nota dos sinais de mercado que preocupam o BrasilUm gráfico ilustrativo, em alusão à nota dos sinais de mercado que preocupam o Brasil
O Dólar Encerrou A Sexta-Feira 1º Negociada A R$ 5,86 | Foto: Pexels/Pixabay

Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, disse que a performance da bolsa reflete-se no câmbio. “Está saindo dinheiro da bolsa e grande parte retornando para o exterior e isso está impactando a liquidez”, afirmou Bergallo.

No cenário internacional, a força do dólar contribuiu para o movimento, valorizando-se frente a divisas de países emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

Além disso, o mercado financeiro foi influenciado por notícias sobre a saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele passou por um procedimento complementar à cirurgia de emergência para drenar um hematoma no crânio.

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A especulação sobre a possibilidade de Lula não disputar a reeleição em 2026, por problemas de saúde, gerou reações mistas no mercado. Conforme a Reuters, alguns analistas preveem espaço para candidatos mais alinhados às expectativas do mercado financeiro.

Fonte: revistaoeste

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