O dólar registrou alta nesta segunda-feira, 21, dia em que atingiu R$ 5,73, depois de o do Brasil (BC) divulgar um novo . O relatório mostrou uma elevação nas projeções de inflação para este ano, agora estimada em 4,5% — o limite da meta estabelecida.
A atenção do mercado também se volta para a , onde o governo cortou suas taxas de juros mais uma vez. A tentativa é de estimular a economia, que enfrenta desafios para crescer e alcançar a meta de 5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2024.
Esta semana será marcada pela divulgação de dados da inflação no Brasil e indicadores da atividade econômica dos Estados Unidos, além de balanços de grandes empresas de tecnologia.
Também está programado um evento semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que reúne líderes políticos e econômicos para discutir temas atuais.
O dólar
No mercado, o dólar operava com alta de 0,40% por volta das 10h20, cotado a R$ 5,7209, tendo alcançado a máxima de R$ 5,7351. Na última sexta-feira, 18, a moeda norte-americana já havia subido 0,68%, fechando a R$ 5,6983, acumulando alta de 1,49% na semana e 17,43% no ano.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subia 0,35%, alcançando 130.955 pontos, depois de registrar queda de 0,22% na última sessão.
O Boletim Focus desta semana indicou que economistas ajustaram suas previsões de inflação para 4,5% ao final do ano, uma revisão significativa em relação aos 4,39% da semana anterior. Isso marca a terceira alta consecutiva nas projeções.
A meta de inflação do Banco Central para 2024 é de 3%, com um intervalo aceitável de 1,5% a 4,5%. Além disso, as expectativas de crescimento do PIB brasileiro foram elevadas para 3,05%.
No âmbito das taxas de juros, a projeção para a Selic permanece em 11,75% ao ano até o final do ano, depois de o BC iniciar um ciclo de altas em setembro, quando a taxa estava em 10,75%. O aumento da atividade econômica pode pressionar a inflação e exigir novas altas nos juros.
A China
Do lado externo, o Banco Popular da China também anunciou cortes em suas taxas básicas de juros, com o objetivo de estimular uma economia que mostrou sinais de desaceleração. O PIB da China cresceu 4,6% no segundo trimestre — uma ligeira queda em relação ao período anterior.
Analistas destacam que há a possibilidade de implementação de medidas adicionais para aliviar as dificuldades no setor imobiliário e aumentar a confiança dos consumidores. A expectativa é que, apesar das iniciativas, a recuperação econômica da China siga lenta.
Fonte: revistaoeste