Na noite desta quarta-feira, 30, ocorrerá a última Superlua do ano. Para quem estiver no fuso de Brasília, o melhor horário para observar o fenômeno será às 22h35, quando o satélite natural atinge o seu brilho máximo.
Trata-se de uma Superlua Azul. A adição da cor ao nome ocorre porque é assim que se denomina a segunda lua cheia do mês.
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De acordo com Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, “é um evento que pode ser visto por muitas horas, de qualquer lugar do mundo e por qualquer pessoa”. Ela destaca que isso é possível “porque é visível a olho nu, ou seja, sem o uso de qualquer instrumento”.
O que é a Superlua
A Superlua ocorre quando a lua está no seu ponto mais próximo da Terra, chamado de perigeu, e também na sua fase cheia.
Nessas circunstâncias, o único satélite natural da Terra parece maior e mais brilhante do que uma lua normal.
Na noite desta quarta-feira, será o momento em que a Lua e a Terra estarão mais próximas em 2023. A distância será de 357.181 quilômetros. Em média, os dois astros estão afastados 384.400 quilômetros um do outro.
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Nem todas as superluas são iguais, pois a distância do perigeu e do apogeu, que é o ponto mais distante entre a Lua e a Terra, não é fixa.
O formato da órbita da lua muda com o tempo, em razão da influência gravitacional do Sol e de outros planetas. Como consequência, há perigeus em que a Lua e a Terra ficam mais próximos do que em outros. Essa variação interfere na maneira como enxergamos a Lua daqui.
É algo fora do comum seres humanos observarem uma lua cheia em um momento de perigeu extremo, que são perigeus com as menores distâncias entre a Terra e a Lua.
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Fonte: revistaoeste