Começa na sexta-feira 15 o período de declaração do Imposto de Renda (IR) 2024. No ano passado, mais de 500 mil contribuintes não enviaram a documentação no prazo correto e tiveram que pagar multas, conforme conta o R7.
O portal reuniu algumas orientações, dadas pela economista Paula Sauer. Ela explicou que o primeiro passo é se atentar ao calendário do ano. Em 2024, o prazo termina em 31 de maio. O contribuinte vai ter, portanto, 78 dias para entregar a documentação.
A economista afirmou que é importante separar uma ampla gama de documentos, como por exemplo:
Informes de rendimentos de bancos, de empresas, de bolsa de valores, de planos de saúde, mensalidade escolar, recibos de consultas médicas, recibos de pagamento de previdência privada, de dentistas, nutricionistas, fonoaudiólogos, recibo de pagamento de aluguel, de compra de imóveis e consulta com psicólogo.
Segundo ela, o ideal é salvar tudo em uma pasta, física ou no computador, para ter os dados mais acessíveis no momento de preencher a declaração.
Se o contribuinte tem filhos ou algum dependente previsto em lei, prossegue o R7, é bom separar também a documentação do CPF. Este documento fará o citado ser incluído como dependente financeiro, o que possibilita um desconto na declaração completa.
A economista afirma ao portal que os motivos para as pessoas terem dificuldade em fazer a declaração são variados. O principal é o fato de a declaração ser para autoridades fiscais, o que dá margem à insegurança.
“Um errinho besta pode nos levar a cair na temida malha fina, pode ser uma bobeira que vira uma dor de cabeça.”
Ano traduzido em números
Outro aspecto importante, diz a economista, é o que está associado à aversão à perda.
“Pagar IR dói, principalmente porque o retorno do que se pagou não é algo facilmente observado.”
Um terceiro motivo é bastante comum e menos visível: ao efetuar a , a história do último ano do contribuinte é traduzida em números.
“Ali, pode aparecer uma demissão, um divórcio, uma herança recebida pelo falecimento de um ente muito querido.”
Paula explica que a declaração completa gera mais benefícios para muitas pessoas, mas tende a dar mais trabalho.
Fonte: revistaoeste