No mês de março, o preço da cesta básica aumentou em dez das 17 capitais analisadas pelo . As elevações mais expressivas foram observadas em Recife (5,81%), Fortaleza (5,66%) e Natal (4,49%), enquanto a maior redução foi observada no (-2,47%). Os dados foram divulgados na quinta-feira 4.
Em , o custo dos alimentos básicos foi o mais alto, atingindo R$ 813,26, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 812,25, e Florianópolis, com R$ 791,21. Por outro lado, em cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os valores médios mais baixos foram encontrados em Aracaju, com R$ 555,22, e João Pessoa, com R$ 583,23.
A alta no custo da cesta, segundo o levantamento, foi influenciada pela elevação no preço da banana, que aumentou em 15 das 17 capitais, do tomate (14 cidades) e do café em pó (12). No entanto, o preço do óleo de soja diminuiu em todas as 17 capitais pesquisadas, variando de -2% a -26%, enquanto o preço do arroz caiu em 13 cidades.
Ao comparar o custo da cesta e o do — ou seja, depois do desconto de 7,5% da —, é possível observar que, em média, os trabalhadores comprometeram 53,29% da renda mensal para adquirir os produtos alimentícios básicos. Isso representa uma pequena redução em comparação com março de 2023, quando o porcentual era de 55%.
Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que, em março, o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.832,20, equivalente a 4,84 vezes o valor do salário mínimo oficial de R$ 1.412.
No mesmo período do ano anterior, quando o salário mínimo era de R$ 1.320, o valor estimado necessário foi de R$ 6.571,52, representando cinco vezes o salário mínimo vigente naquela época.
O cálculo considerou outras despesas cotidianas, como moradia, energia elétrica, água, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Fonte: revistaoeste