A Brex, fintech criada por brasileiros, está construindo um socorro financeiro às startups afetadas pelo , no Vale do Silício.
De acordo com , CEO da Brex, a fintech já havia recebido US$ 1 bilhão em pedidos de linhas de crédito para socorro à crise no Vale do Silício, até o sábado 11. “Estamos aqui 24 horas por dia, sete dias por semana, negociando as condições para começarmos a financiar”, disse em entrevista concedida à Forbes.
Dubugras acredita que a mudança das atividades de cartão de crédito corporativo e gerenciamento de gastos é temporária. Inicialmente, a estratégia visa a disponibilizar fundos para as startups pagarem as folhas de pagamentos nesta semana. Esse é o principal temor das companhias que ainda mantêm dinheiro em contas SVB.
“Vemos isso como um momento único, em que estamos posicionados de maneira a poder ajudar”, disse Dubugras à Forbes norte-americana. “Muitos desses credores do SVB têm capital, mas não conseguem operacionalizar milhares de empréstimos.”
Segundo o executivo, as empresas que solicitaram os empréstimos têm cerca de US$ 10 bilhões em ativos vinculados ao SVB. Criado em 1983 para apoiar o setor tecnológico, o banco teve seus fundos congelados abruptamente na sexta-feira 10.
O congelamento ocorreu em meio a uma intervenção do Federal Deposit Insurance Corporation, a agência do governo dos Estados Unidos que tem a missão de garantir os depósitos bancários. A oportunidade encontrada pelos brasileiros ocorre porque a medida interrompeu o fluxo de caixa de diversas startups do Vale do Silício que eram correntistas no SVB.
Fonte: revistaoeste