O presidente do , Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira, 17, que, apesar das críticas recebidas sobre as altas taxas de juros de 2023, o Brasil tem uma desinflação melhor que de outros países.
Campos Neto esteve no evento “Desafios do Banco Central e a revolução dos pagamentos digitais”, promovido em São Paulo pelos jornais Valor Econômico e O Globo.
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A desinflação é o aumento desacelerado de preços de produtos e serviço,s em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Contudo, a desinflação não é o oposto de inflação. Seu oposto é a deflação.
“A inflação está convergindo, e o Brasil está com uma performance melhor que outros países”, afirmou Campos Neto. “O crédito, de fato, teve um freio, houve um momento que o mercado de capitais fechou a janela, mas está estabilizado e crescendo. “
Campos Neto diz que há condições para ficar otimista em 2024
“Se chegarmos em 2024 com crescimento próximo a 2023, enfrentando problema fiscal e avançando em reformas, temos todas as condições de ficarmos otimistas”, concluiu.
Segundo o presidente do BC, a sincronia global será maior em 2024 por causa da briga mundial por recursos de financiamento de dívidas soberanas, dívidas assumidas ou garantidas por um ente soberano.
Para 2024, o presidente do BC classificou o “fiscal” como o principal desafio. “Tenho a percepção de que, apesar de não ser o mundo ideal, a reforma tributária vai ajudar em termos de eficiência”, afirmou Campos Neto.
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Fonte: revistaoeste