O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores Brasileira (B3), terminou o pregão desta segunda-feira, 15, com a oitava alta consecutiva, desta vez de 0,59%, aos 109 mil pontos. Um intervalo de altas consecutivas tão longo não era observado na bolsa do país desde o ano passado.
No período de 4 a 15 de maio, a valorização do indicador alcançou 7,1%. Essa movimentação não ocorria desde março de 2022, quando, em oito sessões, o Ibovespa teve uma valorização de 9,29% na bolsa.
O desempenho foi auxiliado pela empresa Vale e pelo setor de minério como um todo, que demonstra recuperação na produção chinesa. Além disso, agentes do mercado aguardam por mais estímulos econômicos por parte do governo. Por outro lado, a Petrobras não acompanhou a movimentação positiva dos preços do petróleo, que fecharam em alta de pouco mais de 1,5%, depois da confirmação de que há discussões sobre as políticas de preços da estatal.
No Brasil, a expectativa do avanço da nova âncora fiscal representou um fôlego ao mercado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os detalhes da regra serão acertados em reunião ainda nesta segunda-feira. O relator do projeto, o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), terá ainda de apresentar o texto aos líderes da Câmara antes de divulgar o parecer ao público.
Dólar
O dólar recuou 0,71%, cotado a R$ 4,88. O principal motivo da queda no valor da moeda norte-americana é o diferencial dos juros, que atrai os investidores. As últimas sinalizações do Banco Central (BC) demonstraram que, com a inflação se mantendo da maneira que está, uma redução é pouco provável, o que torna a injeção de moeda estrangeira favorável a investidores no Brasil.
veja os principais índices da bolsa de valores
- Ibovespa: 109.029 (+0,52%);
- S&P 500: 4.137,50 (+0,33%);
- Nasdaq: 12.365,21 (+0,66%);
- Dow Jones: 33.348,60 (+0,14);
- Dólar: R$ 4,88 (-0,71%); e
- Euro: R$ 5,31 (-0,50%).
Fonte: revistaoeste