O anunciou duas grandes novidades, nesta quinta-feira, 4, para a modalidade de pagamento pix. De um jeito parecido com cartões de crédito e débito, o Pix vai ser adicionável nas carteiras digitais (wallets) e vai aceitar pagamento por aproximação em maquininhas e outros aparelhos. A novidade deve ser lançada em fevereiro de 2025.
Uma segunda mudança é permitir que quem esteja fazendo uma compra on-line possa concluí-la sem sair do site, de uma maneira mais fluida. Atualmente, ao gerar um pagamento via Pix em um site, o consumidor tem de acessar o aplicativo do banco para efetuar a transação, assim como um Pix destinado a alguém.
Com as medidas, o BC e o Conselho Monetário Nacional (CMN) pretendem ampliar o sistema do Open Finance. O CMN é formado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento e Orçamento, simone Tebet, e pelo presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.
Além de facilitar a experiência do usuário e simplificar a jornada dos pagamentos via Pix, as novidades ampliam o número de instituições financeiras obrigadas a participar do sistema Open Finance. Ele é o compartilhamento de dados entre instituições autorizado pelo Banco Central a partir de diferentes plataformas, e não apenas pelo aplicativo ou site do banco. O BC garante ser “seguro, ágil e conveniente”.
Em nota, o Banco Central explicou que essa simplificação e a aprovação das novas regras “irão diminuir etapas nos pagamentos on-line e possibilitarão a oferta de Pix nas carteiras digitais, as chamadas wallets“.
“A mudança abrirá espaço para a realização de pagamentos por aproximação com o Pix”, informou o BC. “Ela permite que o usuário realize a transação sem a necessidade de acessar o aplicativo de sua instituição financeira.”
Apesar da divulgação da novidade, o Banco Central só deve disponibilizar a função aos usuários em 28 de fevereiro de 2025. Antes, a instituição vai realizar testes.
Em 31 de julho, o BC deve divulgar a Regulamentação Específica para a Jornada de Pagamentos Sem Redirecionamento (JSR). Nada mais é do que o detalhamento dessas normas.
Em 14 de novembro, iniciam-se os testes em produção, para, enfim, a novidade ir ao ar no fim de fevereiro do ano que vem.
O diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso, explicou que a autoridade monetária já planejava as medidas havia algum tempo. Ele vê na integração dos serviços um potencial financeiro para os clientes.
“Com base nesse processo do Open Finance, a gente vai conseguir implementar o Pix por aproximação”, explicou. “É a combinação das diversas iniciativas que o BC vem desenvolvendo, Open Finance, Pix, drex, quando começam a interagir entre si para potencializar os serviços financeiros para os clientes.”
Fonte: revistaoeste
