Os funcionários do Banco Central (BC) anunciaram uma greve de 24 horas para esta quinta-feira 11. A ação pode gerar um “apagão” em todos os serviços operacionais da instituição, como divulgação de informações, cancelamento de reuniões e interrupção na manutenção de sistemas.
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A decisão de realizar a paralisação ocorreu diante da insatisfação dos servidores quanto ao que consideram “concessões assimétricas” oferecidas a diferentes categorias. Segundo o , mais de 70% dos servidores do órgão devem aderir à greve.
O apagão temporário poderá prejudicar o funcionamento do sistema Pix, cuja manutenção depende dos servidores do órgão. Além disso, o protesto pode gerar um atraso na entrega do Drex, a moeda virtual que está sendo desenvolvida pela entidade.
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“A decisão de realizar a greve decorre da insatisfação dos servidores em relação ao tratamento dispensado às suas demandas”, afirmou, em nota, o presidente do Sinal, Fábio Faiad. Os servidores do BC exigem a criação de um bônus de produtividade aos funcionários, bem como um reajuste salarial por parte do governo federal.
O sindicato criticou o por acatar demandas dos servidores da Polícia Federal e da Receita Federal na elaboração das leis orçamentárias de 2024, sendo que não atendeu às demandas dos quadros do Banco Central.
Em nota, sindicato afirma que vai começar 2024 “mostrando disposição para luta”
Em nota, o Sinal afirmou que fará a paralisação “em defesa da valorização da carreira de Especialista”. De acordo com o sindicato, a greve tem como pano de fundo os indicativos de acentuação das “já injustificáveis assimetrias diante de carreiras de caráter semelhante
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“Vamos começar 2024 mostrando nossa disposição para a continuidade da luta”, disse o Sinal. “A presença de todos os colegas ativos é indispensável para que possamos buscar avanços, em especial no âmbito da mesa específica com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.”
Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli.
Fonte: revistaoeste