Quem já teve que convencer uma criança a comer brócolis levanta a mão! 🙋♂️ A Mary Daiane de Oliveira Bandeira Gomes, 39 anos, tem um filho de 6 anos, o Davi, e vou te contar, tem dias que é tranquilo, mas tem dias que ela precisa fazer mágica para fazer ele se alimentar de forma saudável!
Mary começou a jornada da alimentação saudável toda “natureba”, apresentando todo tipo de comida ao pequeno Davi desde cedo. Nada de sopinha batida, não! E o Davi comia de tudo, menos carne vermelha. Tudo mudou aos 2 anos, quando o menino virou o “chef escolhedor” e começou a recusar os legumes.
E ela não se deixou abater. Ela foi vasculhar a internet atrás de soluções. Alguns livros sobre alimentação infantil foram essenciais para aprender algumas dicas. Ela passou a levar o Davi para fazer compras na feira, no supermercado, e até chamou ele pra cozinhar com ela.
E tem mais, ela começou a fazer comida ninja também, tipo panquecas coloridas e outros truques da culinária para esconder os vegetais. Mas não é fácil, tem dias que o Davi vira um detetive de verdade e não come nada.
Mary diz que aprendeu uma coisa fundamental: “Mãe, relaxa e alegria, o momento da alimentação tem que ser um momento de descontração”. Essa é pra anotar na geladeira, hein!
A médica pediatra Amanda Cardoso Dourado, em entrevista ao Primeira Página deu dicas sobre como encarar esse desafio. Ela fala que tudo começa desde o nascimento. Aleitamento exclusivo até os 6 meses e, depois, uma rotina de refeições felizes e agradáveis são essenciais.
“Na Introdução Alimentar que se inicia aos 6 meses de idade, é importante que os pais proporcionem ao bebê uma rotina alimentar de acolhimento”, explica.
Isso inclui criar um ambiente feliz e agradável durante as refeições, evitar distrações como telas e respeitar a saciedade da criança.
A médica também enfatiza a necessidade de os pais serem exemplos de alimentação saudável, evitando alimentos ultra processados ricos em gorduras, sal e açúcares.
“A criação de um paladar saudável faz parte de todo o futuro da criança e de toda uma nação”, afirma Dra. Amanda.
E se a criança fica seletiva mesmo, ela tem dicas: não brigue, não force, não deixe a criança sem comer o dia todo. Chame o seu filho para a cozinha, faça brincadeiras com texturas e sabores, e fuja das recompensas com doces. Leve pra dar uma voltinha ou brincar. Atividade física ajuda a dar fome!
Então, fica aí o recado: fazer os filhos comerem saudável pode ser uma jornada doida, mas com paciência, criatividade e um time de profissionais, dá pra fazer a mágica da alimentação saudável acontecer.
E lembrem-se, o momento da comida deve ser sempre de descontração e alegria. Quem sabe o Davi não vira um master chef um dia desses, né? 😉 Boa sorte na missão de fazer a garotada se jogar nos brócolis e cenourinhas! 🥦🥕
Fonte: primeirapagina