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Descubra 3 excelentes vinhos brasileiros para romper com o complexo de vira-lata

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O complexo de vira-lata foi descrito em 1958 pelo escritor brasileiro Nelson Rodrigues como “a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo”. No caso dos algumas pessoas acreditam que as produções nacionais não valem a pena, mas vamos provar que isso não é verdade.

No episódio dessa semana do Música e Vinho, a sommelier Kézia Giugni compartilha três rótulos de renome, que fazem sucesso não apenas no Brasil como no mundo. (Ouça o áudio abaixo)

Aurora Procedências Brut Rosé

O espumante é elaborado através do blend das uvas Pinot Noir, que é tinta, e Riesling, que é uma uva branca. Sem o contato com a casca de Pinot Noir você tem um branco, neste caso o enólogo quis fazer um vinho rosado, por isso ele ganha a coloração bem delicada da uva tinta.

Aurora Pinto Bandeira Chardonnay

É um vinho branco seco e de bom corpo, da região de Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha, local reconhecido como o melhor terroir (palavra francesa que designa “uma extensão de terra cultivada”), perfeito para uvas brancas com boa acidez, a maior característica de qualidade dos espumantes brasileiros.

“Você sabia que a região de Pinto Bandeira é considerada a melhor indicação de procedência para os melhores espumantes brasileiros?! Isso quer dizer que ele tem uma certificação para elaboração dos melhores espumantes do Brasil”, destaca a sommelier.

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Região de Pinto Bandeira na Serra Gaúcha, local reconhecido como o melhor terroir de espumantes. (Foto: Reprodução/ cafeviagem)

O chardonnay em questão considerado diferente dos demais. Kézia explica que ele não tem a nota frutada tão acentuada quanto a maioria dos vinhos desta uva branca, tem muita elegância, notas que lembram a amêndoa e certa mineralidade.

“Já o apelidei de Petit Chablis pela elegância e mineralidade perfeito para os nossos peixes de água doce regionais mas aceita também frutos do mar“, reforça.

Aurora Pequenas Partilhas Cabernet Franc

O vinho tinto é elaborado com a uva Cabernet Franc, que já foi muito plantada no Brasil até a década de 70. A origem é francesa no Vale do Loire mas é uma das uvas permitidas na famosa região de bordô.

“A uva é mais perfumada, menos tânica e mais leve que a famosa Cabernet Sauvignon. Agora ela começa a aparecer sozinha, antes a Cabernet Franc aparecia só em pequenos cortes ou assemblages, que são as misturas de uvas”, explica Kézia.

No Brasil as videiras de Cabernet Franc foram atacadas pelos fungos na década de 90. Diante disso, as videiras foram replantadas e atualmente temos excelentes opções de vinhos tintos da uva.

Ouça outros de Música e Vinho nas plataformas das rádios Centro América FM e Morena FM.

Fonte: primeirapagina

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