“Começou com hobby, algo que vi na internet e percebi que não era difícil. Então, fui procurar na internet para ver como funcionava. Fiz as minhas primeiras cervejas e foi dando certo, fui gostando do negócio”, contou ao Entretê.
As cervejas são feitas de forma bem caseira, ao todo, mais de 60 estilos diferentes. Como o cervejeiro não tem um estabelecimento próprio, as bebidas são vendidas pelas redes sociais, através do Instagram: @cervejasoulza.
“A gente trabalha hoje com o que a gente mais gosta de fazer, que são as cervejas de trigo, [tipos] Weiss e Witbier. As mais amargas são as Ipas, Apas e Duplo Ipa. As mais caramelizadas com sabor mais de malte, a gente taaambém faz aqui. […] Sabores mais variados, às vezes, bate na cabeça de fazer algum experimento com frutas, também a gente tem. Então, hoje a gente tem a America Bronze, APA, IPA, Bière de Garde, que é uma cerveja também que a gente faz no estilo francês, que o pessoal gosta muito”, explicou.
Alguns sabores inusitados também fizeram sucesso entre os amantes da cerveja. Um deles é de bacon. “A gente fez isso em parceria com a cervejaria Rocket, de Chapada dos Guimarães. E eles colocaram no festival de cerveja que teve recentemente e ela foi uma das melhores votadas para harmonização com o churrasco e o pessoal gostou muito”.
Além disso, outro produto, com maior teor alcoólico, também caiu no gosto dos cervejeiros. “Ela é bem alcoólica, de trigo, que se chama ise indoor bock. […] O pessoal gosta bastante dela, ela tem 9,5% de álcool, tem caramelo, é muito bom”.
Após todos esses anos produzindo cerveja na sua residência, Marcus pretende profissionalizar e abrir seu próprio estabelecimento. “Hoje já estamos querendo tornar a cerveja a renda principal da família. A gente está estudando para montar uma cervejaria aí, regularizada, até para poder vender para quem for revender. […] Acho que, no começo do ano que vem, acho que já devo ter algo mais formalizado”, finalizou.
Fonte: leiagora
Colunista: @chefcarlosmiranda