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Campo Grande ganha novas opções de moda e cores com ateliê e brechó da Lú, além de padaria reformada pela filha

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Artesã de mão cheia, Maria de Lourdes, carinhosamente chamada de Lú pelos amigos, deixou a panificadora da família com cara de casa, na Vila Margarida, em Campo Grande. A decoração fofa combina perfeitamente com o ateliê de artesanato e o brechó, que ela também mantém na esquina mais charmosa do bairro.

Panificadora de CG
Esquina Charmosa Com Bandeirinhas De Festa Junina, Na Vila Margarida. (Foto: Renata Fontoura)

Quem toca a panificadora é o genro de Maria de Lourdes, Eder Marques, de 34 anos, casado com uma das dela, a Fransuelle.

“Estamos aqui há três meses, eu, minha esposa e minha sogra. A decoração é tudo por conta delas”, explica o simpático técnico de panificação, servindo um café feito na hora. 

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Eder Servindo Um Bom Cafézinho. (Foto: Renata Fontoura)

Eder viu o ponto desocupado e decidiu abrir a padaria. “A família se juntou pra fazer tudo. Mudou completamente, da calçada até as paredes. A gente busca bastante o lado caseiro. No almoço tem , comidas típicas da região. Tem os salgados, doces retros, bolos caseiros, café”, detalha Eder.

As pinturas nos muros, as toalhas e capas das cadeiras foram feitos por Lú, 62 anos, que mora bem ao lado da padaria na rua Naviraí, 287, há praticamente duas décadas.

“A proposta da padaria é ser uma coisa mais família mesmo”, afirma a artesã gaúcha, que veio para Mato Grosso do Sul no da divisão, em 1977. A casa dela é um verdadeiro espaço de artesanato. 

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Mesa E Cadeiras Decorados À Mão. (Foto: Renata Fontoura)

Além de ser sua moradia, a residência tem brechó, com uma varanda de lojinhas, e um ateliê onde são criados os artesanatos.

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Fachada Da Casa Da Artesã Lú, Bem Ao Lado Da Panificadora Margarida (Foto: Renata Fontoura)

“Aqui fica aberto direto, de segunda a segunda. Fazemos uma feirinha aos sábados e pretendemos fazer aos domingos  também, pela manhã, com coisas que eu mesma faço, outras de amigas que também fazem artesanato”, explica Lú.

A artesã revela que após ter ficado viúva, deu uma pausa nos trabalhos manuais. A filha Fransuelle se casou com Eder, que estudou panificação e só então sua vida voltou a ter mais cor. 

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Garagem Da Artesã Com Várias Plantinhas Que Ela Mesmo Cultiva; Tudo Pode Ser Trocado Por Ração E Outras Doações Para Os Gatinhos Que Ela Resgata. (Foto: Renata Fontoura)

“Nada é por acaso, né? Mas eu só dou pitaco, quem toca são eles”, diz, rindo. “A minha outra filha, a mais velha, tem paralisia cerebral, então eu cuido dela. E a Fran e a outra são advogadas, mas todas gostam de artesanato”, declara a , toda orgulhosa. 

No brechó de Lú tem mudas de diversas plantas e os vasinhos podem ser trocados por ração, medicamento ou para pagar algum custo a mais que ela teve para cuidar dos gatinhos que ela resgata das ruas.

“As flores são justamente para isso, uma coisa a outra”.

Confira abaixo mais fotos do espaço de Lú e de sua família:

Fonte: primeirapagina

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