Nada de crueldade animal, alimentação de qualidade e ajuda na promoção de um mundo sustentável. Isso são algumas das concepções do veganismo. Neste 1º de novembro, que é comemorado o Dia Mundial do Veganismo, o Primeira Página explica práticas de quem vive esse estilo de vida.
Vegana há 3 anos, e empreendedora em um restaurante em Chapada dos Guimarães voltado ao veganismo, Ana Beatriz Hirooka, de 28 anos, conta que não foi difícil se adaptar a esse estilo de vida.
O veganismo é um movimento em defesa dos animais e do meio ambiente. Os veganos não consomem nenhum produto de origem animal na alimentação ou para qualquer outro cuidado pessoal. Beatriz explica que já tinha uma alimentação natural e quando ficou mais em casa, no período de isolamento, foi o ‘start’ para entender e entrar para o veganismo.
“Durante a pandemia eu fiquei pesquisando mais, entendendo várias relações sobre o consumo de produtos de origem animal e o desgaste ao meio ambiente, e várias questões de saúde. Então, tive a minha decisão de mudar. Foi uma transição bem tranquila, algo que estava mais habituada”, explica ao Primeira Página.
No Brasil, não há nenhuma pesquisa específica sobre a quantidade de veganos no país. Mas estimativas de ONGs ativistas sobre o tema apontam que existem cerca de 7 milhões de pessoas que adotam o veganismo.
Por que ser vegano?
Ana aponta que fatores éticos, de comer animais, degradação do meio ambiente e uma melhor qualidade de vida foram essenciais para escolher esse novo estilo de vida. Até mesmo para abrir sua empresa, o restaurante vegano Pranta, há mais de 3 anos.
Sem mistério! Para ser vegano não é preciso ser rico nem todo ‘natureba’. Segundo Ana, para a alimentação, basta ter um prato mais colorido, variado de legumes e grãos.
“Feijão, grão de bico, lentilha são os mais ricos em proteínas”, destaca Beatriz, que afirma que com esses alimentos, também pode se ter uma comida apetitosa e nutritiva.
Ela diferencia o veganismo do vegetarianismo. “O veganismo vai muito além da dieta, né? Uma coisa que algumas pessoas, às vezes, se confundem. Com o vegetarianismo, aquela pessoa que não consome nada de origem animal, mas ainda assim no seu estilo de vida, utiliza outros produtos que foram testados ou provêm de animais”.
Em sua visão, Beatriz que diz que, principalmente em Mato Grosso, há uma visão muito estereotipada e um tabu sobre o estilo de vida. Apesar disso, ela considera que a sociedade está aos poucos aceitando mais a ideia, já que muitas pessoas buscam uma maior qualidade de vida na saúde.
Beatriz diz que os principais impactos positivos sobre ser vegano é ter uma menor degradação do planeta e aumentar a qualidade de vida.
Fonte: primeirapagina
