Além de dar fome, um treino pede uma recompensa depois de tanto esforço, certo? Mas nem tudo é recomendado para o pós-treino, especialmente se a ideia é otimizar o rendimento e ver logo os resultados, como o ganho de massa muscular. Logo após o treino também é importante reparar as “lesões” musculares feitas durante o exercício. Para isso, existem algumas estratégias alimentares indicadas.
A seguir, veja o que comer (e o que evitar) depois de treinar.
Coloque no prato
Frango com batata-doce: o frango é uma carne magra e fornece a dose proteica necessária, enquanto a batata-doce entra com o carboidrato (nutriente que também ajuda no transporte da proteína para dentro do músculo). Por ser de baixo índice glicêmico, a batata ainda libera insulina de forma lenta no corpo, o que garante a sensação de saciedade por mais tempo.
Iogurte natural: é uma boa alternativa para quem fez um treino leve pela manhã ou à tarde, já que o alimento servirá de lanche. Nos mercados, ainda é possível encontrar versões mais proteicas. Por ser líquido, o iogurte também tem rápida absorção e é uma opção bastante prática, fácil de levar na mochila da academia.
Pão integral com ovo: o ovo entra com a proteína, enquanto o pão é o carboidrato da refeição. Opte pela versão integral, que tem mais fibras (bom para o funcionamento do intestino) e ainda sacia por mais tempo. Caso não queira comer ovo, recheie o sanduíche com queijo cottage ou duas fatias de queijo branco.
Whey protein: o suplemento não é essencial — ainda mais se o exercício for leve e a intenção não for ganhar músculo. No entanto, por conta de sua rápida absorção, ele desempenha com agilidade o papel de fornecer proteína (reparador de tecido muscular) e BCAA (aminoácido essencial para a construção muscular). Para adultos, a dose de proteína diária recomendada é de 1 a 3,5 grama por quilo de peso, sendo que esses valores podem ser diferentes para cada pessoa e a distribuição deve ser orientada e calculada por um nutricionista.
Melhor evitar
Álcool: o álcool sobrecarrega fígado e rins, e as partículas que se rompem dos músculos (por conta das lesões provocadas durante os exercícios) são eliminadas pela urina. Além disso, se você beber, o fígado, que é nosso eliminador de toxinas em geral, passará a metabolizar o álcool, em vez de outras substâncias. Desta maneira, o órgão não agirá de forma positiva na regeneração muscular.
Carne com gordura: a gordura é digerida de maneira lenta pelo corpo e, como explicado acima, para regenerar o músculo (mesmo nos treinos aeróbicos), você precisará de alimentos de rápida absorção.
Alimentos feitos de farinha branca e doces: pizzas e pães são carboidratos simples e de alto índice glicêmico, assim como os doces. São alimentos que não promovem saciedade e que, se consumidos, servem para dar energia que deve ser gasta, para não virar gordura. Vale ressaltar que carboidratos são importantes para a recuperação de treinos aeróbios, mas opte pelas versões integrais, que são mais saudáveis.
Açaí: o alimento é recomendado para o pré-treino, não para o pós. Por ser rico em açúcar e carboidrato, ele fornece energia de maneira rápida e para ser gasta. Se consumido depois do treino, acabará sendo convertido em gordura pelo corpo.
*Com informações de reportagem publicada em 18/01/2019
Fonte: uol