Nesta terça-feira (18), a Sessão da Tarde exibirá Um Amor à Altura, longa de Laurent Tirard, cineasta responsável por As Aventuras de Molière e O Retorno do Herói. Na trama, a advogada Diane (Virginie Efira) perde seu telefone celular, mas logo recebe a ligação de um desconhecido, Alexandre (Jean Dujardin), que encontrou o aparelho e quer devolvê-lo. Quando se encontram, Diane tem uma surpresa: o homem tão simpático ao telefone tem apenas 1,36m. Os dois continuam a se encontrar, e logo se apaixonam, mas ela não está pronta para lidar com o preconceito de namorar um homem tão baixo.
Altos e baixos
O longa, na verdade, é uma adaptação do longa argentino Corazón de León, que também deu origem à comédia romântica da Netflix Amor Sem Medida. A narrativa segue outras histórias que apostam nessa dinâmica, como Crush à Altura.
Pouco CGI
Apesar da dupla ter uma disparidade impressionante em tela, Jean Dujardin, que dá vida a Alexandre, tem 1,82 de altura. Para que a diferença ficasse clara no longa, jogos de câmera foram aplicados para que a equipe não dependesse de CGI. “Foi muito tedioso no início. Em algumas cenas, ficava muito longe da minha parceira de cena para criar a ilusão de ótica. Os efeitos especiais permitiram fazer um filme com muita contenção e elegância”, disse o ator para o site France TV Info.
Entrevista ao AdoroCinema
Durante uma edição do Festival Varilux de Cinema Francês, o AdoroCinema conversou com Virginie Efira sobre o longa. “Contamos uma história de amor particular e sabemos, já que o filme não é naturalista, porque Jean Dujardin tem 1,80m, que vai ser uma forma de conto. Então existe uma originalidade nesta proposta, nesta forma visual. Então existe uma originalidade nesta proposta, nesta forma visual.” “Em muitos momentos, o diretor privilegiou efeitos especiais um pouco artesanais. Por exemplo, se você fosse Jean Dujardin, sua cadeira seria furada e você estaria mais baixo, ou então de joelhos”, comentou a atriz. “Às vezes ele era diminuído digitalmente, e então era realmente estranho, porque eu atuava olhando para baixo, e ele olhando por cima da minha cabeça. Isso criava um diálogo bastante especial.”
