A sucessora de Pantanal, remake da trama exibida em 1990 na TV Manchete, já tem teaser, data de estreia e uma série de expectativas do público. Marcando o retorno de Gloria Perez ao horário nobre, Travessia terá o primeiro episódio exibido em 10 de outubro, na faixa das 21h, na Rede Globo.
Nesta sexta-feira (9), a emissora realizou a primeira coletiva de imprensa da atração. Com a presença da autora do folhetim e do diretor artístico Mauro Mendonça Filho, parte do elenco do Maranhão esteve presente.
Além de Lucy Alves, a intérprete da protagonista Brisa, Chay Suede também participou da conversa com a imprensa. Questionado pelo AdoroCinema sobre as principais diferenças de Ari, seu novo personagem, e Domênico/Daniel, de Amor de Mãe, o ator detalhou os elementos que aproximam os dois e, claro, as maiores disparidades entre as figuras.
Inicialmente, Chay relembrou o período de gravações da novela de Manuela Dias. “Amor de Mãe foi muito legal, viu? Acho que, inclusive, o fato de termos parado e voltado – essa volta [após o início da pandemia] foi uma coisa muito especial que eu nunca vou esquecer”, introduziu o ator. “A diferença entre os personagens é total. Eles têm uma semelhança muito grande que é uma relação de codependência emocional com as mães – isso se mantém talvez nos dois personagens, apesar de ser diferente também.”
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O ator reforça que para seu personagem anterior, que tinha Adriana Esteves como a mãe de criação, Domênico realmente precisava da aprovação da matriarca para tudo. Com Ari as coisas são diferentes: “Ele quer não precisar da aprovação da mãe e, aos poucos, ele vai descobrindo que no final das contas ele sempre buscou a aprovação da mãe. Ele tem um entendimento diferente sobre como atingir os objetivos e as ideias da mãe, diferente do que o Domênico tinha – que era um pouco mais subserviente à mãe, um pouco mais castrado pela mãe. O Ari acha que não é, mas ele descobre em algum momento que é um pouquinho, sim. Então essa semelhança eu vejo nos dois.”
Para as maiores discrepâncias, o artista revelou alguns pontos, destacando que o personagem criado por Gloria Perez é mais destemido, enquanto o mocinho anterior era mais reservado: “Acho que o Ari vai mais para a vida do que o Domênico quando ainda era Danilo. Ele era mais retraído, tinha menos autoestima, com certeza. E o Ari tem bastante autoestima, ele acha que vai ser bem-vindo aonde ele for, acha que pode entrar nos lugares, pode sair dos lugares, conhecer gente nova, ele não se envergonha de quem ele é, não quer se esconder, sabe? Ele não pede desculpas, não pede licença. Então essas são as diferenças essenciais.”
A trama começa com uma deep fake (inteligência artificial usada para fazer montagens substituindo rostos e vozes em vídeos realistas) produzida aleatoriamente e divulgada nas redes sociais por um grupo de jovens, em Portugal. Do outro lado do mundo, no Maranhão, essa ação impacta e transforma radicalmente a vida de Brisa (Lucy Alves). Uma montagem de brincadeira, mas extremamente prejudicial, que fará a protagonista percorrer uma complexa jornada para recuperar sua identidade e ter sua vida de volta.
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Os desdobramentos de Travessia começarão a pipocar em breve na tela da Rede Globo. Relembrando: o folhetim tem estreia marcada para 10 de outubro.