ATENÇÃO: A MATÉRIA A SEGUIR CONTÉM SPOILER!
Se você já assistiu ao 3º episódio de The Last of Us, sabe muito bem quem são Bill e Frank. Se ainda não viu, é recomendável parar por aqui para não arruinar o que está sendo considerado o melhor capítulo da 1ª temporada. Ele gira basicamente em torno dos dois personagens que tinham sido mencionados por Joel (Pedro Pascal) no piloto, aqueles que costumavam lhe enviar mensagens codificadas por meio de músicas no rádio.
Após o sacrifício de Tess (Anna Torv) no 2º episódio, Joel não tem outra escolha senão levar Ellie (Bella Ramsey) até seus velhos conhecidos. O que parecia ser mais uma missão para os protagonistas se tornou uma belíssima história de amor, com boa parte dos fãs chegando ao fim de 1h15 de projeção completamente dilacerados e embasbacados com os rumos de The Last of Us.
Os showrunners Craig Mazin e Neil Druckmann resolveram dedicar o capítulo inteiro ao romance de Bill (Nick Offerman) e Frank (Murray Bartlett), que havia sido citado apenas brevemente no game da Sony que inspirou o seriado da HBO. Mas, para além do debate sobre os limites de uma adaptação, a doença de Frank vem chamando a atenção do público, já que não foi causada pelo fungo Cordyceps – o grande responsável pelo apocalipse mundial.
Ao contrário de outros sobreviventes, o casal consegue passar os últimos dias de suas vidas juntos em um bairro isolado de Lincoln. Porém, como qualquer ser humano, eles não podem evitar a morte. Embora ambos estivessem em uma idade avançada, foi uma enfermidade bastante comum que recaiu sobre Frank.
O ator de The White Lotus teve que encarnar alguém com Parkinson, uma condição degenerativa que afeta o sistema nervoso central. Os principais sintomas são espasmos involuntários do corpo (tremores), movimentos lentos, rigidez muscular e insônia. Vemos tudo isso ao longo do episódio, o que explica por que Frank não consegue mais se levantar ou se deslocar sozinho.
Apesar de ter acesso a medicamentos, o homem lembra que, assim como o Cordyceps, não há cura para a doença, somente um longo e doloroso tratamento. Assim, cansado de tanto sofrimento, ele decide planejar o último dia de sua existência ao lado de Bill.
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Se há algo que o 3º episódio faz brilhantemente, é deixar claro que, mesmo durante uma pandemia provocada por um micro-organismo, a humanidade permanece exposta a outras condições médicas que infelizmente ainda não podem ser revertidas.
The Last of Us continua no próximo domingo, dia 5 de fevereiro. A estreia acontece simultaneamente no canal da HBO e no catálogo da HBO Max, sempre às 23h.
Fonte: adorocinema