Nesta quarta-feira, a Rede Globo exibirá um filme especial na Sessão da Tarde: R.I.P.D. – Agentes do Além (2013). O filme é estrelado por Ryan Reynolds, que interpreta Nick Walker, um policial que acaba sendo traído por um colega de trabalho e morre inesperadamente.
De repente, sua alma é convocada pelo R.I.P.D. (Departamento Descanse em Paz, em português), uma instituição secreta que age de forma escondida na Terra, prendendo espíritos ruins. Nick se torna parceiro do veterano Roy Pulsipher (Jeff Bridges) e sua missão é impedir o novo plano do assassino do protagonista.
O elenco ainda é formado por Kevin Bacon e Mary-Louise Parker, sob a direção de Robert Schwentke – também responsável pela adaptação G.I. Joe Origins: Snake Eyes. Dito isso, confira algumas curiosidades sobre R.I.P.D. – Agentes do Além, que vai ao ar ás 15h30:
R.I.P.D. foi lançado em 2013, sendo inspirado na graphic novel homônima escrita por Peter M. Lenkov. Tal moço também é um famoso produtor de TV, que fez as séries 24 Horas, CSI: NY, Hawaii Five-O e o recente remake de MacGyver. Mas ele foi demitido da última produção por ter um “comportamento tóxico e abusivo” no set.
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Inicialmente, a vencedora de dois Oscars Jodie Foster foi considerada para o papel de Proctor, mas a responsabilidade foi parar na mão de Mary-Louise Parker, que trabalhou com o diretor Robert Schwentke em RED – Aposentados e Perigosos. Além disso, Zach Galifianakis foi escalado, originalmente, para viver Roy, mas teve que abandonar o projeto por conflitos de agenda.
R.I.P.D. conta com várias sequências de ação que não foram fáceis de serem filmadas. Em entrevista durante a promoção do filme, Ryan Reynolds contou que quase vomitou durante as gravações de um momento onde ficava girando em um carro, junto com Jeff Bridges.
Infelizmente, o filme acabou se tornando um fracasso de bilheteria, arrecadando US$ 78 milhões diante de um orçamento de US$ 130 milhões. Para Jeff Bridges, a culpa das críticas negativas foi a frequente interferência do estúdio Universal na produção. “Os homens de terno cortaram muita coisa e estragaram tudo”, falou ele num bate-papo online.
Por sua vez, o fracasso do longa foi um dos fatores que mudaram a carreira de Ryan Reynolds, que passou a considerar melhor os papéis que ia aceitar: “Eu fiz filmes que não deveria ter feito, pois pagavam bem e, na época, pareciam excitantes. Eu admito que não tomei as melhores decisões. Eu devia ter questionado esse é um filme popular? É uma visão subversiva sobre a cultura zumbi? Mas eu só pensei em ‘Oba, Jeff Bridges. E tem umas piadas legais!'”.
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